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Economia

- Publicada em 04 de Novembro de 2016 às 10:04

Petróleo opera em baixa, pressionado por dúvidas sobre negociações da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo têm mais uma manhã sem força, pressionados pelas dúvidas sobre as negociações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a oferta da commodity no mercado. Mesmo algumas declarações otimistas do comando da Opep de ontem não conseguiram melhorar o quadro.
Os contratos futuros de petróleo têm mais uma manhã sem força, pressionados pelas dúvidas sobre as negociações da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para conter a oferta da commodity no mercado. Mesmo algumas declarações otimistas do comando da Opep de ontem não conseguiram melhorar o quadro.
Às 9h35min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro caía 0,04%, a US$ 44,64 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro recuava 0,41%, a US$ 46,16 o barril, na ICE.
O petróleo tem uma semana negativa. Além do receio ante as possibilidades de resultados práticos no diálogo entre produtores, o fato de que os estoques da commodity nos EUA tiveram uma grande alta, de 14,42 milhões de barris na última semana, contribuiu para piorar o humor.
A Opep tenta fechar um acordo para reduzir a oferta global, mas relatos sobre produção recorde em outubro geram cautela em operadores e investidores. O cartel tenta convencer os participantes do mercado de que será capaz de implementar a fazer cumprir as cotas para seus membros. Declarações recentes da Opep de que o grupo continuava "muito otimista" com a possibilidade de acordo não causaram qualquer impacto positivo no mercado.
Alguns analistas dizem que, para proteger sua credibilidade, o cartel precisa fechar um acordo até o fim do mês. O conteúdo dele, porém, deve ser "diluído", segundo a BMI Research.
Após ganhos recentes, os preços do petróleo não conseguem se estabilizar, na avaliação do Commerzbank. Em nota, analistas do banco alemão dizem que os participantes do mercado devem adotar uma tática de "esperar para ver" até que a Opep se reúna em Viena em 30 de novembro.
Maior produtor da Opep, a Arábia Saudita decidiu elevar os preços para o petróleo que vende para a Ásia na quinta-feira, após oferecer anteriormente contratos mais vantajosos, em medida que foi vista como uma estratégia para garantir mercado. Para a agência S&P Platts, porém, a decisão saudita foi tomada por causa da força do mercado físico asiático, sobretudo por causa da China.
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