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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2016 às 20:59

Bolsas americanas caem e S&P vê maior sequência de perdas desde outubro de 2008

Estadão Conteúdo
As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quinta-feira (3), em um dia em que o S&P 500 registrou a maior sequência de perdas desde a crise financeira internacional. Entre as empresas com o pior desempenho, o Facebook puxou para baixo as ações de tecnologia, em meio às incertezas dos investidores com a proximidade das eleições presidenciais no país.
As bolsas de valores dos Estados Unidos fecharam em queda nesta quinta-feira (3), em um dia em que o S&P 500 registrou a maior sequência de perdas desde a crise financeira internacional. Entre as empresas com o pior desempenho, o Facebook puxou para baixo as ações de tecnologia, em meio às incertezas dos investidores com a proximidade das eleições presidenciais no país.
No fim da tarde em Nova Iorque, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,16%, aos 17.930,67 pontos; o Nasdaq caiu 0,92%, para 5.058,41 pontos; e o S&P 500 recuou 0,44%, para 2.088,66 pontos, na oitava sessão seguida de perdas - algo que não acontecia desde outubro de 2008. Durante a série de declínios, o S%P 500 recuou, ao todo, 2,8%
Os setores que apresentaram a pior performance hoje no S&P 500 foram os de tecnologia e saúde, que caíram 1% cada. A Pfizer viu seus papéis recuarem 2,42% e o Facebook despencou 5,86% um dia após divulgar um balanço prevendo recuo das receitas com anúncios.
Hoje, a Chesapeake também revelou balanço e reportou um prejuízo menor que o esperado por analistas no terceiro trimestre. Como resultado, as ações da empresa subiram 1,69%.
Analistas sugeriram que o acirramento da corrida presidencial dos Estados Unidos está estressando os investidores. "O mercado está agindo mal e por isso estamos vendo uma direção medida com um tom baixo. Os investidores não estão assustados, mas mais do que quem vai ganhar, há uma incerteza sobre se os resultados serão aceitos", disse Michael Antonelli, trader da Robert W. Baird & Co.
Vários indicadores econômicos, incluindo pedidos de auxílio desemprego, dados de produtividade e encomendas à indústria vieram em linha com a ideia de que a economia norte-americana está sólida o bastante para suportar um aperto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) antes do final do ano. Ontem, o BC optou por manter as taxas inalteradas, em sua reunião de política monetária. No entanto, houve a sinalização de que um aumento dos custos dos empréstimos pode acontecer em dezembro.
A Casa Branca continuou a ser um fator importante. "Com base nas últimas pesquisas, Hillary Clinton ainda é a favorita. Considerando um cenário base onde Hillary assume a presidência com os republicanos controlando a maioria na Câmara, achamos que o custo será claro para o Fed ao elevar juros em dezembro", disseram analistas do Bank of America Merrill Lynch, em nota.
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