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varejo

- Publicada em 02 de Novembro de 2016 às 18:20

Comércio gaúcho deve gerar até 8 mil vagas temporárias

Previsão é de que somente 8% dos lojistas façam novas admissões

Previsão é de que somente 8% dos lojistas façam novas admissões


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
O último trimestre de 2016 deve trazer um alento para os indicadores de emprego no varejo gaúcho. A expectativa é da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), que aponta a geração de seis a oito mil vagas temporárias de trabalho para o setor, especialmente no período que compreende os meses de novembro e dezembro, e, ainda, janeiro de 2017. No geral, o Estado deve contar com 15 mil novas contratações sazonais nestes 90 dias.
O último trimestre de 2016 deve trazer um alento para os indicadores de emprego no varejo gaúcho. A expectativa é da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), que aponta a geração de seis a oito mil vagas temporárias de trabalho para o setor, especialmente no período que compreende os meses de novembro e dezembro, e, ainda, janeiro de 2017. No geral, o Estado deve contar com 15 mil novas contratações sazonais nestes 90 dias.
O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, destaca que os três meses que antecedem o Natal são os mais dinâmicos no Estado em matéria de criação de novos empregos. Nos últimos 10 anos foram criadas, em média, 32 mil vagas temporárias entre setembro e novembro.
"Após passarmos por uma crise sem precedentes no final de 2015, quando o setor industrial, especialmente, deixou de contratar por conta da brutal queda de consumo da população, neste 2016 a situação mostra-se diferente. Já há sinais evidentes de lenta, mas firme recuperação da atividade econômica em vários segmentos", enfatiza Koch.
Municípios litorâneos, também ganham com o início da temporada de veraneio gerando mais postos de trabalho. "É importante frisar que o emprego temporário representa uma oportunidade para que o trabalhador obtenha uma vaga fixa na empresa. Dando o máximo de si e contribuindo para o crescimento do negócio, eles ganham a possibilidade de serem efetivados ao final de seu contrato. Nos anos em que a economia estava fortalecida, cerca de um terço dos temporários acabavam sendo contratados em definitivo", salienta o dirigente.
Segundo a entidade, em novembro, cidades como Porto Alegre, Pelotas, Caxias do Sul, Rio Grande, Passo Fundo, Santa Maria e Capão da Canoa serão as principais responsáveis pelo surgimento de vagas temporárias no varejo gaúcho. Já em dezembro e janeiro, caberá aos municípios do Litoral Norte, como Tramandaí, Torres, Imbé, Capão da Canoas, Xangri-lá, Arroio do Sal e Osório, fomentarem as contratações sazonais.
A melhor marca referente a geração de postos de trabalho temporários no último trimestre do ano para o varejo gaúcho foi registrada em 2010, com saldo positivo de 25.719 contratações. O patamar mais modesto foi registrado em 2015, com o reforço de mão de obra sendo restrito a 3.841 empregos sazonais, fruto do epicentro da recessão brasileira.

Setor de materiais de construção cresce 3% em outubro

No acumulado do ano, resultado está negativo em 7% sobre 2015

No acumulado do ano, resultado está negativo em 7% sobre 2015


ARQUIVO/JC
As vendas no varejo de material de construção cresceram 3% no mês de outubro em relação a setembro, segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Em comparação ao resultado de outubro do ano passado, o faturamento do setor ficou estável.
No acumulado de 2016, as vendas do setor apresentam queda de 7% sobre o igual intervalo de 2015. Nos 12 meses encerrados em outubro, o faturamento acumula uma retração de 8%.
De acordo com a pesquisa, as maiores expansões das vendas em outubro sobre setembro ocorreram nas regiões Nordeste (12%), Norte (5%) e Sudeste (3%). Já o Sul apresentou desempenho negativo de 6%, enquanto o Centro-Oeste registrou desempenho estável sobre o mês anterior. 
Por categorias, as vendas de tintas avançaram 9%, enquanto os segmentos de revestimentos cerâmicos e louças sanitárias cresceram 2% cada. A categoria de telhas de fibrocimento apresentou retração de 3%.
O presidente da Anamaco, Cláudio Conz, projeta que o setor deverá fechar o ano com uma queda de 8% no faturamento em relação a 2015, quando as vendas atingiram R$ 115 bilhões.
"Se analisarmos o comportamento do varejo de material de construção nos últimos seis meses, podemos prever uma recuperação das vendas em 2017 da ordem de 3%", afirma Conz.
O levantamento apontou ainda que 38% dos lojistas têm pretensão de fazer novos investimento nos próximos 12 meses e que 13% pretendem contratar funcionários em dezembro.

CDL POA lamenta novos assaltos a lojistas em shoppings da Capital

A CDL Porto Alegre manifestou sua inconformidade com mais dois casos de assalto em lojas de shoppings da Capital.
Os mais recentes alvos de ataques foram a Fast Shop, localizada no shopping Bourbon Country, e a Samsung, no
shopping Porto Alegre CenterLar. Ambos ocorridos no domingo, dia 30 de outubro.
Para a presidente do Comitê CDL POA Shopping, Nilva Bellenzier, a situação é grave, pois estes centros comerciais cobram taxas extras para garantir a segurança dos lojistas e de seus clientes.
"Os empresários pagam aluguéis mais altos do que os de lojas de rua, além de caro condomínio, justamente porque acreditam ter a proteção privada. Mas isto não tem se confirmado, como podemos ver no último fim de semana", analisa.
Desde o início do ano, a entidade vem fortalecendo o seu papel de mediadora entre lojistas e shoppings. Em abril deste ano, criou um grupo na rede social Facebook e, posteriormente, um site para estimular este debate (www.cdlpoashopping.com.br).
"Como entidade que representa o varejo de Porto Alegre, percebemos a grande dificuldade por que passa a economia, e por essa razão nos colocamos em movimento para a defesa dos interesses dos lojistas, em especial os de shopping centers, que são os que mais sofrem neste momento", afirma Nilva.

Décimo terceiro injetará R$ 7 bilhões no varejo gaúcho

O varejo gaúcho irá absorver R$ 7 bilhões dos 11,9 bilhões previstos para serem injetados na economia do Rio Grande do Sul referentes ao pagamento do 13º salário, conforme estimativa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV).
O presidente da AGV, Vilson Noer destaca que "na reta final do ano, o Natal é a grande esperança do varejo, podendo salvar muitos empregos para 2017 e gerando um novo ânimo para o próximo ano".
Segundo Noer "80% da 1ª parcela do 13º, referente ao valor do varejo , é destinada à quitação de contas e pendências financeiras, mas com a 2ª parcela a estimativa é que 70% será utilizada em compras de Natal".