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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2016 às 16:37

Bolsas europeias caem pressionadas por petróleo e Nova Iorque, antes do Fed

Agência Estado
As bolsas europeias prolongaram as perdas pouco antes do fechamento nesta terça-feira (1) diante da piora do petróleo e das bolsas de Nova Iorque, enquanto os investidores digeriam lucros corporativos e se preparavam para a decisão do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) na quarta-feira (2).
As bolsas europeias prolongaram as perdas pouco antes do fechamento nesta terça-feira (1) diante da piora do petróleo e das bolsas de Nova Iorque, enquanto os investidores digeriam lucros corporativos e se preparavam para a decisão do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) na quarta-feira (2).
A bolsa de Londres fechou em queda de 0,53%, Paris perdeu 0,86% e Frankfurt caiu 1,30%. Já a bolsa de Milão perdeu 1,32%, Madri teve baixa de 1,12% e Lisboa recuou 0,58%. Perto do fechamento, as bolsas foram às mínimas pressionadas pela piora do petróleo em meio ao ceticismo com um acordo para congelar a produção dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Mais cedo, as bolsas ficaram voláteis de olho também em balanços. As petroleiras BP e Shell surpreenderam com resultados melhores que o esperado pelos mercados.
A Royal Dutch Shell anunciou hoje que teve lucro com base nos custos de suprimentos de US$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre do ano, revertendo o gigante prejuízo de US$ 6,1 bilhões verificado em igual período de 2015. Essa medida é semelhante ao lucro/prejuízo líquido divulgado por petrolíferas norte-americanas. Já a petrolífera britânica BP anunciou que teve lucro com custo de reposição de US$ 1,66 bilhão no terceiro trimestre deste ano, 35% maior que o ganho de US$ 1,23 bilhão obtido em igual período de 2015.
Em Londres, o papel da Shell subiu 3,97%, porém o da BP caiu 4,48% após o comando da empresa falar sobre um cenário "desafiador" para os preços e as margens da companhia. No mesmo sentido, os papéis do Standard Chartered recuaram 5,42%, após divulgar balanço que frustrou as expectativas, o que pressionava o setor bancário britânico.
Além disso, o euro forte pesou sobre as ações de empresas exportadoras. O dólar acentuou as perdas antes da decisão de juros do Fed, amanhã. Ainda nos EUA, as incertezas em torno da eleição presidencial no país continuam a pesar. Uma nova pesquisa da corrida presidencial dos Estados Unidos, realizada pela ABC News/Washington Post, mostra que a diferença das intenções de voto entre Donald Trump e Hillary Clinton está diminuindo. O candidato do Partido Republicano aparece com 46% das intenções de voto e a Democrata com 45%, de acordo com informações da CNN. Uma vitória de Trump geraria um ambiente turvo nos negócios, uma vez que seus planos fiscal e econômicos não são claros.
Entre os indicadores, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria do Reino Unido recuou de 55,5 em setembro para 54,3 em outubro, segundo a Markit. O resultado ficou, ainda assim, acima da previsão de 54,0 dos analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires.
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