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Economia

- Publicada em 01 de Novembro de 2016 às 10:04

Petróleo opera volátil em meio a dúvidas sobre acordo da Opep

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam com volatilidade na manhã desta terça-feira (1º) após as fortes perdas da sessão anterior. Os contratos tenhavam sustentar uma alta, mas em meio a crescentes dúvidas sobre um consenso em relação ao corte na produção proposto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os contratos futuros de petróleo operam com volatilidade na manhã desta terça-feira (1º) após as fortes perdas da sessão anterior. Os contratos tenhavam sustentar uma alta, mas em meio a crescentes dúvidas sobre um consenso em relação ao corte na produção proposto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Às 9h27min (de Brasília), o petróleo WTI para dezembro operava em baixa de 0,11%, a US$ 46,81 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para janeiro tinha alta de 0,45%, a US$ 48,84 o barril, na ICE.
Na sessão de ontem, os preços caíram cerca de 4%, com perspectivas ruins no mercado sobre o corte na produção após uma reunião da Opep com países produtores de petróleo que não fazem parte da organização no último fim de semana, em Viena. Participaram do encontro Azerbaijão, Brasil, Casaquistão, México, Omã e Rússia.
Os preços do petróleo estão lutando para retornar a um patamar acima de US$ 50,00 o barril, mesmo com o ceticismo dos investidores em relação a um acordo entre os países membros da Opep e os de fora do grupo até o fim de novembro sobre o corte da produção.
As dúvidas sobre o sucesso do acordo se intensificaram após a reunião em Viena, que terminou inconclusiva, sem que os produtores tivessem conseguido resolver suas diferenças sobre os níveis de produção atuais, de acordo com a ANZ Research.
Mais produtores da Opep também fazem lobby para ficarem isentos do acordo. O Iraque reiterou que não deseja cortar sua produção porque precisa da receita do petróleo para financiar sua guerra contra o Estado Islâmico. A Venezuela, que enfrenta uma severa recessão, diz que deve ser dispensada dos futuros cortes, caso ocorram. A maioria dos participantes do mercado não espera que o Irã, a Líbia e a Nigéria entrem nos cortes, uma vez que sua produção nos últimos anos sofreu com sanções e ataques de militantes.
O analista Dominick Chirichella, do Instituto de Gestão de Energia de Nova York, afirmou em nota que o mercado agora está em um modo "ver para crer", não mais reagindo apenas a declarações das autoridades do setor. "Houve um mês de comentários de quase todos os membros da Opep e nada de concreto foi fornecido aos participantes do mercado", disse Chirichella.
A Marex Spctron, sediada em Londres, avaliou as condições do mercado nesta semana como de queda para o petróleo, o que reflete a incerteza sobre a Opep e a contínua oferta excessiva da commodity.
Os analistas entrevistados pela S&P Global Platts estimam que os estoques de petróleo dos Estados Unidos tenham subido 1,9 milhão de barris na semana encerrada em 28 de outubro. Dados oficiais serão divulgados amanhã.
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