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Palavra do Leitor

- Publicada em 25 de Novembro de 2016 às 15:03

Direito ao susto

Ameaçou, agrediu, assaltou e podia ter matado. Foi assim o último assalto que presenciei em frente à minha casa. Quando? Pela. Parece que é bandido velho e especializado no assalto às mulheres. As vítimas de hoje: mulheres. As vítimas de ontem: mulheres. E as de amanhã: mais mulheres. Foi pego pelas pessoas que passavam na rua. A polícia levou mais de meia hora para chegar, afinal de contas, é assalto para tudo que é lado da cidade. O meliante entrou na viatura despreocupado, "de bouas", "tranquilão", pois sabe que não vai dar em nada. Se não tem lugar para ele na sociedade, também não tem no sistema prisional. Em menos de 10 minutos foram embora, o assaltante, os dois policiais e a vítima. A moça ainda muito assustada, os policiais cabisbaixos, mas o bandido entrou bocejando, louco de sono, acordou muito cedo. Eu? Eu fui trabalhar atrasada, mas agradecida pelo "quase" entrei para as estatísticas. O quase é o que tem protegido nossa pele. Se não fosse assustador, poderia até ser engraçado. Enquanto isso, o Palácio Piratini segue blindado por seguranças e o governador e sua equipe subestimando a inteligência do servidor público. O professor, que é o que tem mais capacidade (e vontade) de salvar essa nova geração, pena para pagar as contas e viver com dignidade. O policial, que deveria receber muito mais do que não recebe, nem sequer faz contas, pois sabe que o dinheiro no final do mês mal dá para alimentar os filhos. Nós todos, as pessoas de bem, andamos com medo em qualquer lugar, pois há uma leva de novos bandidos qualificando a própria profissão. Eles nos tiraram o direito de sair de casa, de dormir descansados enquanto a filha está se divertindo, de estacionar o carro, de buscar os garotos na escola. E vou além, os bandidos (e a impunidade que os beneficia) nos tiraram o direito ao susto, essa reação involuntária de todo e qualquer ser humano. Precisamos estar preparados para o provável assalto 24 horas por dia, pois o primeiro grito ao ser abordado pode virar o último suspiro. (Juliana Farias, jornalista)
Ameaçou, agrediu, assaltou e podia ter matado. Foi assim o último assalto que presenciei em frente à minha casa. Quando? Pela. Parece que é bandido velho e especializado no assalto às mulheres. As vítimas de hoje: mulheres. As vítimas de ontem: mulheres. E as de amanhã: mais mulheres. Foi pego pelas pessoas que passavam na rua. A polícia levou mais de meia hora para chegar, afinal de contas, é assalto para tudo que é lado da cidade. O meliante entrou na viatura despreocupado, "de bouas", "tranquilão", pois sabe que não vai dar em nada. Se não tem lugar para ele na sociedade, também não tem no sistema prisional. Em menos de 10 minutos foram embora, o assaltante, os dois policiais e a vítima. A moça ainda muito assustada, os policiais cabisbaixos, mas o bandido entrou bocejando, louco de sono, acordou muito cedo. Eu? Eu fui trabalhar atrasada, mas agradecida pelo "quase" entrei para as estatísticas. O quase é o que tem protegido nossa pele. Se não fosse assustador, poderia até ser engraçado. Enquanto isso, o Palácio Piratini segue blindado por seguranças e o governador e sua equipe subestimando a inteligência do servidor público. O professor, que é o que tem mais capacidade (e vontade) de salvar essa nova geração, pena para pagar as contas e viver com dignidade. O policial, que deveria receber muito mais do que não recebe, nem sequer faz contas, pois sabe que o dinheiro no final do mês mal dá para alimentar os filhos. Nós todos, as pessoas de bem, andamos com medo em qualquer lugar, pois há uma leva de novos bandidos qualificando a própria profissão. Eles nos tiraram o direito de sair de casa, de dormir descansados enquanto a filha está se divertindo, de estacionar o carro, de buscar os garotos na escola. E vou além, os bandidos (e a impunidade que os beneficia) nos tiraram o direito ao susto, essa reação involuntária de todo e qualquer ser humano. Precisamos estar preparados para o provável assalto 24 horas por dia, pois o primeiro grito ao ser abordado pode virar o último suspiro. (Juliana Farias, jornalista)
INSS
O Posto do INSS na Protásio Alves, quase esquina com a Terceira Perimetral, não está dando um bom atendimento aos segurados. Tentei ser atendido, mas não consegui, como aposentado que sou, que a Superintendência do Instituto Nacional do Seguro Social tome providências. (José de Marques, Porto Alegre)
Xavante
Colunistas do Jornal do Comércio, como Carlos Pires de Miranda e Fernando Albrecht, têm dado boa divulgação, atentos que são, ao Grêmio Esportivo Brasil de Pelotas, o popular Xavante. Além da divulgação da Princesa do Sul e da Região Costa Doce. (Samir Curi, Pelotas/RS)
Imitação
A imitação brasileira por modismos dos Estados Unidos (EUA) chegou de vez ao comércio lojista. É um tal de Sale, Off e Black Friday - em vez de Venda, Desconto e Liquidação - e outros anglicismos que levam o povo a julgar que tudo o que é norte-americano é melhor. Mas, não é. É pura "macaquice"! (Rita Bacellar, Porto Alegre)
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