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três perguntas para Adriano Miolo

- Publicada em 10 de Novembro de 2016 às 22:23

Um espumante brasileiro no fundo do mar


MIOLO/DIVULGAÇÃO/JC
Ele é enólogo e diretor de uma das mais bem sucedidas vinícolas brasileiras. Ao tempo em que comemora uma marca significativa de vendas de seu espumante no país do champagne, lança uma atrevida ação de marketing: manter 500 garrafas do Miolo Cuvée Tradition Brut  em uma adega submersa, no mar da província francesa de Bretagne, no Atlântico Norte. Adriano Miolo respondeu assim às perguntas do colunista.
Ele é enólogo e diretor de uma das mais bem sucedidas vinícolas brasileiras. Ao tempo em que comemora uma marca significativa de vendas de seu espumante no país do champagne, lança uma atrevida ação de marketing: manter 500 garrafas do Miolo Cuvée Tradition Brut  em uma adega submersa, no mar da província francesa de Bretagne, no Atlântico Norte. Adriano Miolo respondeu assim às perguntas do colunista.
1 A que atribuir essas 10 mil garrafas de espumante já vendidas na França?
Acreditamos que o espumante brasileiro caiu no gosto e no estilo do consumidor francês, que tem a referência do champagne. O preço competitivo pode ser outro fator decisivo, além das ótimas críticas da Jancis Robinson e do Steven Spurrier, que têm peso muito grande na França. Por fim, a percepção do proprietário da wine store Soif D'ailleurs de que nosso produto tem grande potencial de venda. Sem falar que a embaixada da França escolheu vinhos Miolo para seus eventos.
2 Qual o caminho percorrido pelo espumante ícone da Miolo, desde o vinhedo até chegar a essa marca?
Investimos na elaboração do Miolo Cuvée Tradition há 21 anos. Este espumante sempre foi elaborado pelo método Champenoise e sempre buscamos o melhor para a marca, desde o vinhedo até a excelência em todo seu processo de elaboração.
3 Como diretor da vinícola, é lógico estar adorando toda a divulgação obtida com essa estratégia, mas como enólogo, qual o efeito dessa submersão das garrafas?
Para nós ainda é uma novidade. O que sabemos até agora é que com as imersões realizadas a evolução será, sem dúvida, peculiar. Em avaliações de especialistas às cegas, a preferência é unânime pelos espumantes submersos. Hoje a Amphoris é a única empresa dedicada a este tipo de atividade e estudos científicos estão sendo realizados.

Almoço com bacalhau à vontade


DIVULGAÇÃO/JC
O Aquavit serve almoços com aquela costumeira coleção de saladas, principais, acompanhamentos e sobremesas, a preço acessível. Fica na Cidade Baixa, de olho no pessoal que trabalha ou vive por ali e exige mais pressa do que conforto para almoçar. Em sextas-feiras e sábados, o bufê ganha significativo reforço: bacalhau.
O chef (e proprietário) garante que utiliza somente Gadus Morhua, o que me levou a desconfiar - por aquele preço? Fui descobrir o segredo na semana passada. Lugar simples, um longo corredor com pequeninas mesas (abaixo), os bufês ao fundo e, afora as travessas habituais, três outras com sugestões a partir de bacalhau.
Que ninguém espere por lindas postas ou robustos lombos de bacalhau se desmanchando em lascas - para isso há outros restaurantes, mais refinados e, claro, com preço cinco vezes maior porque não há outro jeito. Mas querem saber? Mesmo que use retalhos do nobre peixe, o Aquavit sabe muito bem o que fazer com eles. Bons bolinhos, bacalhau desfiado às natas e à Gomes de Sá, em preparações bem temperadas e executadas - na foto menor, meu pratinho de teste, antes da repetição, com acréscimo de caponata de berinjela. O almoço vale cada centavo dos R$ 28,00 que cobram (nos demais dias, R$ 26,00).

via e-mail


DIVULGAÇÃO/JC
  • Os irmãos Zambon vêm estendendo seus talentos muito além do pioneiro Seasons, que, por várias vezes - merecidamente -, elogiei aqui. Tomaram conta das cercanias, instalaram hamburgueria, depois uma pizzaria na Praça Maurício Cardoso e agora, na rua Dinarte Ribeiro, 22, surge A Massa (foto), de óbvia especialidade. De terças-feiras a sábados, almoço e jantar; domingos, só almoço.
  • Fui dos primeiros a descobrir o Del Barbiere e a entender o potencial da cozinha do minúsculo bistrô. A novidade é o menu mensal de almoço, com entrada, principal e sobremesa a preço acessível, de terça a sexta-feira. Neste dia tem creme de moranga com manteiga queimada e bacon, stinco de cordeiro com purê de ervilhas e hortelã, farofa e batata doce assada. Rua Jerônimo Coelho, 188, no Centro Histórico. Reservas: (51) 3019-4202 ou (51) 9445-0732.
  • Mesa de San Miguel agendou para 26 de novembro, às 20h, jantar com este menu: kimchi com ovo (conserva milenar coreana); peito de marreco em ameixas pretas e damascos com arroz de coco; bolinhos de moti ao molho de shoyu; pudim do rei. Custo: R$ 240,00, com direito a água e a levar seus próprios vinhos. Reservas: [email protected].