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JC Logística

- Publicada em 06 de Novembro de 2016 às 22:17

Crivella quer municipalizar porto do Rio

Terminal pode render R$ 100 milhões por ano, imagina o prefeito eleito

Terminal pode render R$ 100 milhões por ano, imagina o prefeito eleito


TÂNA RÊGO/ABR/JC
Apesar de complexa, o governo federal deverá ter "boa vontade" com a proposta do prefeito eleito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), de municipalizar a gestão do porto do Rio. O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que a intenção da prefeitura ainda é uma "ideia embrionária", mas se colocou à disposição para debater a possibilidade.
Apesar de complexa, o governo federal deverá ter "boa vontade" com a proposta do prefeito eleito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), de municipalizar a gestão do porto do Rio. O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, disse que a intenção da prefeitura ainda é uma "ideia embrionária", mas se colocou à disposição para debater a possibilidade.
"Isso é uma discussão que envolverá o governo inteiro, mas teremos toda a boa vontade em conversar", admitiu Quintella. O ministro já tratou do tema diretamente com o atual senador, que esteve em Brasília na semana passada, e, agora, sua equipe vem promovendo estudos e levantamentos sobre as consequências de uma eventual municipalização do porto.
Crivella também levou a proposta na terça-feira da semana passada ao presidente Michel Temer, assim como a ideia de municipalização de nove hospitais federais. O porto do Rio, como os de Itaguaí e Niterói, é administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), empresa sob gestão federal. Já existem outros portos federais no País delegados a cidades, como o de Itajaí (SC).
Quintella destacou que o porto do Rio é estratégico para o País, contando, inclusive, com previsão de novos investimentos, como um novo terminal de trigo a ser leiloado e a renovação antecipada do terminal de passageiros, o Píer Mauá, já tramitando no governo federal. O terminal de trigo, cujo leilão está previsto para 2017, deve atrair R$ 62,7 milhões em investimentos.
O ministro, no entanto, ratificou estar aberto às propostas de Crivella. "Uma boa conversa não faz mal a ninguém", disse. Segundo o ministro, Crivella também lhe disse que pretende obter retorno financeiro com o porto, mas Quintella ressaltou que atualmente o empreendimento tem resultado deficitário, além de um grande passivo financeiro.
Na semana passada, o prefeito eleito disse que, se o porto for transferido para a gestão municipal, ele poderá injetar R$ 100 milhões por ano no caixa da prefeitura. Nesta semana, uma cerimônia no Planalto, registra a assinatura dos dois primeiros arrendamentos do Projeto Crescer, ligado ao Programa de Parcerias de Investimento (PPI): o terminal de contêineres de Salvador e um terminal de fosfato em Paranaguá (PR).
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