Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Contabilidade

- Publicada em 17 de Novembro de 2016 às 17:14

Seu Imposto de Renda sendo aplicado no Estado

RENATO PAIXÃO E VERA SHIDA, DA VR PROJETOS.PARA ILUSTRAR MATÉRIA SOBRE LEIS DE INCENTIVO À CULTURA.

RENATO PAIXÃO E VERA SHIDA, DA VR PROJETOS.PARA ILUSTRAR MATÉRIA SOBRE LEIS DE INCENTIVO À CULTURA.


FREDY VIEIRA/JC
Renato Paixão
Muito escutamos sobre a falta de recursos para educação, cultura, saúde e esporte. E pior ainda que muitos entram nesta rota de reclamação e nada fazem. Essa celeuma, que inquieta muitas pessoas, tem solução, pelo menos em parte. Porto Alegre e Região Metropolitana têm disponíveis aproximadamente R$ 204 milhões que poderiam ser direcionados pelos cidadãos a entidades beneficentes e a projetos culturais que promovem, além do entretenimento, a transformação social através das leis de incentivo.
Muito escutamos sobre a falta de recursos para educação, cultura, saúde e esporte. E pior ainda que muitos entram nesta rota de reclamação e nada fazem. Essa celeuma, que inquieta muitas pessoas, tem solução, pelo menos em parte. Porto Alegre e Região Metropolitana têm disponíveis aproximadamente R$ 204 milhões que poderiam ser direcionados pelos cidadãos a entidades beneficentes e a projetos culturais que promovem, além do entretenimento, a transformação social através das leis de incentivo.
Ocorre que a maioria das pessoas - mais precisamente 93% da população brasileira e 89% da população gaúcha - desconhece essa possibilidade ou não sabe exatamente como fazer. Foi esse paradoxo, entre a dita "escassez" e a abundância de Imposto de Renda (IR), que me fez estudar as leis de incentivo para que o imenso potencial de recursos possa ser melhor aproveitado. Cada pessoa que paga Imposto de Renda e declara pelo formulário completo pode ser um agente de mudança, ao direcionar até 6% do seu IR devido, gerando uma real transformação social, em vez de passar esse percentual para o governo. Além de ajudar a quem precisa, os recursos destinados retornam 100% na restituição do Imposto de Renda, corrigida pela taxa Selic (melhor taxa do mercado), como se fosse uma despesa médica, que o contribuinte pode abater do imposto a pagar.
Na capital gaúcha, apenas R$ 1.194.830,89 foram destinados pela via dos projetos culturais, segundo dados do Ministério da Cultura; e aproximadamente R$ 30 milhões foram destinados para os Fundos de Infância e Adolescentes nas diversas cidades no Estado, segundo dados do governo do Estado em 2015. As cidades que mais destinaram parte de seu IR, fora Porto Alegre, são: Caxias do Sul; Santa Maria; Passo Fundo; Novo Hamburgo; Santa Cruz do Sul e Santo Ângelo. Se somássemos as 100 maiores cidades do Rio Grande do Sul, isso representaria
R$ 290 milhões, sendo efetivamente incentivados apenas R$ 29 milhões para o Fundo da Infância e Adolescência e Fundo do Idoso, e quase R$ 800 mil para a cultura.
No Brasil, essa conta chegaria a R$ 7 bilhões, que poderiam ser revertidos para belas iniciativas, como entrega de acervo de livros para escolas públicas, escolas de música clássica que promovem a inclusão sociocultural, humanização de tratamentos em hospitais com doutores-palhaços, projetos de esporte que oportunizam uma nova vida e sonhos para muitos jovens em situação de extrema pobreza.
Acompanho pelo Brasil projetos socioculturais, incentivados por empresas e por pessoas físicas que contribuem com seus 6%, nos emocionamos com o quanto esses incentivos podem fazer diferença na vida de uma criança ou de uma família. Percorremos muitas regiões em que falta tudo, inclusive o básico para educação. Ao invés de reclamar e esperar pelos governos, podemos fazer a nossa parte suprindo essas áreas tão carentes de recursos através de um melhor aproveitamento dos mecanismos fiscais que permeiam o IR. Esses incentivos podem acontecer durante todo ano, e é uma oportunidade única de escolher para onde vai parte do seu imposto.
Sem sombra de dúvidas, o engajamento das pessoas físicas é o primeiro passo. E por acreditar tanto nisso que criamos o Movimento IR do Bem, uma plataforma em que esse cidadão que paga Imposto de Renda e declara pelo formulário completo poderá selecionar projetos a sua escolha para destinar até 6% do seu imposto devido. Pode ser feito pelo site www,irdobem.com.br ou pelo Aplicativo IR do Bem (pode ser baixado gratuitamente pelo Google Play ou pelo Apple Store).
Esta é uma forma eficiente de fazer o melhor investimento de seu IR e ainda aumentar sua restituição ou pagar menos imposto.
Advogado, especialista
em leis de incentivo e
idealizador do IR do BEM
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO