Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Empresas & Negócios

- Publicada em 02 de Novembro de 2016 às 16:07

Brasil é o país da América Latina com a 2ª maior inflação médica

Em comparação com outros países da América Latina, o Brasil tem a segunda maior alta dos custos médicos prevista para este ano, atrás apenas da Argentina, segundo pesquisa internacional da consultoria Mercer Marsh Benefícios. A inflação médica de 18,6% projetada para o País ficará atrás apenas da Argentina, onde a inflação médica deve chegar a 33,3% em 2016.
Em comparação com outros países da América Latina, o Brasil tem a segunda maior alta dos custos médicos prevista para este ano, atrás apenas da Argentina, segundo pesquisa internacional da consultoria Mercer Marsh Benefícios. A inflação médica de 18,6% projetada para o País ficará atrás apenas da Argentina, onde a inflação médica deve chegar a 33,3% em 2016.
O terceiro colocado da região com maior índice é o México, com 11,0%. Em quarta posição ficará Panamá, com 10,5%. O estudo foi realizado no primeiro semestre deste ano, em 49 países, e ouviu 180 seguradoras na América Latina, América do Norte, Ásia e Oriente Médio.
No Brasil, o aumento nos custos deve ser mais que o dobro da inflação oficial (IPCA) - a previsão mais recente do Boletim Focus para este ano é de 7%. "O movimento de aumento nos custos médicos é decorrente do envelhecimento da população, dos avanços tecnológicos e novos tratamentos. São fatores que contribuem para o aumento de custos acima da inflação econômica, o que chamamos de inflação médica. Em média, a taxa é três vezes maior que a geral da economia dos países", explica Renato Cassinelli, diretor para a América Latina e Caribe da Mercer Marsh Benefícios.
Na América Latina, a inflação médica já representa o segundo maior custo na folha de pagamento das empresas, tendo em vista os reajustes dos prêmios, que superam até o aumento da massa salarial. Uma pesquisa realizada pela Mercer Marsh Benefícios no Brasil com 513 grandes empresas multinacionais e nacionais, em 2015, revelou que as empresas tiveram um aumento médio de 14,8% nos custos de planos de saúde para funcionários. O custo médio do benefício por funcionário havia saído de R$ 196,17, em 2014, para R$ 225, 23 naquele ano. Com o avanço, os gastos com planos de saúde passaram a representar o equivalente a 11,54% dos gastos das empresas com a folha de pagamentos. Em 2012, o índice representava o equivalente a 10,38% da folha das organizações pesquisadas.
O alto índice de utilização dos planos de saúde também é apontado pelo estudo como um impacto nos custos da assistência médica para os funcionários. "Ainda não há nas empresas a cultura da promoção e prevenção. Os programas de saúde ainda são focados nas ações curativas", afirma.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO