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Política

- Publicada em 31 de Outubro de 2016 às 17:56

Eleições municipais mudam bancadas da Câmara Federal e Assembleia Legislativa

Ex-governadora Yeda Crusius ficará na vaga que será deixada por Nelson Marchezan Júnior

Ex-governadora Yeda Crusius ficará na vaga que será deixada por Nelson Marchezan Júnior


JONATHAN HECKLER/JC
Com o resultado das eleições municipais, 18 parlamentares deixarão a Câmara dos Deputados e quem ampliará suas bancadas são os partidos de médio porte. As grandes legendas terão sua representação na Casa ligeiramente reduzida. O PSDB, um dos partidos que mais perderá deputados, ganhará o reforço da ex-governadora Yeda Crusius, na vaga que será deixada por Nelson Marchezan Júnior, que assume a prefeitura de Porto Alegre em 1 de janeiro de 2017.
Com o resultado das eleições municipais, 18 parlamentares deixarão a Câmara dos Deputados e quem ampliará suas bancadas são os partidos de médio porte. As grandes legendas terão sua representação na Casa ligeiramente reduzida. O PSDB, um dos partidos que mais perderá deputados, ganhará o reforço da ex-governadora Yeda Crusius, na vaga que será deixada por Nelson Marchezan Júnior, que assume a prefeitura de Porto Alegre em 1 de janeiro de 2017.
O PSD tem hoje 36 deputados e ganhará dois novos integrantes. O PSDC, que não tem atualmente nenhum deputado, será representado por Francisco Vaidon Oliveira (CE), no lugar de Moroni Torgan (DEM-CE). Ganharão um deputado cada: PDT (tem hoje 19), PSB (atualmente com 31), PCdoB (hoje com 11) e PPS (hoje com oito).
O maior partido da Câmara, o PMDB, tem hoje na bancada 67 parlamentares e elegeu cinco deles este ano. Entre os suplentes dos prefeitos eleitos, só três são do partido, ou seja, a bancada ficará em 2017 com menos dois deputados. Já o PSDB elegeu quatro prefeitos, mas só dois deles têm suplente tucano, ou seja, a bancada de 49 será reduzida a 47.
O PT, grande derrotado nas urnas em 2016, é o segundo maior partido com 58 representantes, sendo dois deles eleitos. O partido perderá uma vaga porque o suplente de Moema Gramacho (PT-BA) é Fernando Torres, do PSD. Deixará o mandato Fabiano Horta (PT-RJ), que será substituído pelo petista Wadih Damous (RJ).
No DEM, a bancada de 25 deputados federais perderá apenas um parlamentar, Moroni Torgan (CE), mas ganhará dois titulares no ano que vem: Osmar Bertoldi (DEM-PR) no lugar de Marcelo Belinati (PP-PR) e Norma Ayub Alves (DEM-ES) no mandato de Max Filho (PSDB-ES).
Partidos do Centrão, como PTB (hoje com 18 deputados), PP (com 48) e PR (com 42) elegeram dois deputados cada, mas só ganharão um titular do mesmo partido. Os suplentes só assumirão a vaga à medida que os titulares deixarem o mandato. 
Nas assembleias estaduais a eleição também deixou seu rastro. No Rio Grande do Sul, o deputado Miki Breier (PSB), venceu o pleito em Cachoeirinha. Como os suplentes Catarina Paladini (PSB) e Paulo Odone (PPS) estão lotados, respectivamente, na secretaria do Trabalho e no Badesul, o próximo a assumir é João Vestena (PSB).
Outro que sai é Jorge Pozzobom (PSDB) que venceu em Santa Maria na eleição mais disputada em todo o Brasil no segundo turno, ganhando do também deputado estadual Valdeci Oliveira (PT) com uma diferença de 226 votos. Zilá Breitenbach (PSDB) assume a vaga de Pozzobom, com a volta de Lucas Redecker (PSDB) ao Legislativo. Ele assinalou que sairá da secretaria de Minas e Energia do governo de José Ivo Sartori (PMDB). Se Redecker não voltar, a vaga é de Sanchotene Felice (Rede).
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