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Política

- Publicada em 30 de Outubro de 2016 às 22:08

Mesária voluntária destaca espírito de cidadania

Para Suzana, ser mesária é poder ver a eleição de outro ângulo

Para Suzana, ser mesária é poder ver a eleição de outro ângulo


Marcelo G. Ribeiro/JC
Bruna Oliveira
Mesmo com o crescente sentimento de descrença dos brasileiros na política chamando a atenção neste ano, ainda há os que se envolvam no processo eleitoral por pura paixão à democracia. Os mesários voluntários, por exemplo, se destacam a cada ano pelo papel que desempenham na garantia da votação.
Mesmo com o crescente sentimento de descrença dos brasileiros na política chamando a atenção neste ano, ainda há os que se envolvam no processo eleitoral por pura paixão à democracia. Os mesários voluntários, por exemplo, se destacam a cada ano pelo papel que desempenham na garantia da votação.
Mesária voluntária desde 2010, a jornalista e estudante de museologia Suzana Pohia já está na sua terceira eleição trabalhando por vontade própria. Recém-chegada a Porto Alegre após deixar São Gabriel, na região da Campanha, ela escolheu se voluntariar após sentir falta da rotina nos dias de eleição. "No interior, o dia de votação sempre foi muito presente na rotina da família. Íamos votar todos juntos, e isso sempre foi algo importante da minha vida", conta.
Na seção eleitoral de Suzana, na Escola Cmet Paulo Freire, todos eram voluntários, incluindo a presidente. Nos últimos anos, ela diz perceber que o número de mesários que se candidatam por vontade própria é cada vez maior. "Aquela história de que quem vota cedo corre o risco de ser convocado de última hora já é quase uma lenda urbana", brinca.
A vontade de conhecer outras realidades, ouvir histórias e reencontrar pessoas é o que motiva os voluntários. "Ser mesária é acompanhar a eleição de outro ângulo. Eu acredito no papel da cidadania e acho que participar é importante para garantir a segurança da democracia." Para Suzana, estar envolvida permite entender o processo democrático. "É legal ver que as pessoas vêm votar e trazem seus filhos, ou idosos que não têm mais o voto obrigatório, e ainda assim comparecem às urnas. É bom para quando se está descrente", diz.
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