Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 26 de Outubro de 2016 às 17:00

PF confirma que diretor da Polícia do Senado foi solto

A Polícia Federal (PF) confirmou que o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo de Carvalho, foi solto no início da madrugada desta quarta-feira, após o prazo de prisão temporária ter vencido. Ele foi preso na sexta-feira passada junto com outros três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato e em outros casos envolvendo políticos.
A Polícia Federal (PF) confirmou que o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo de Carvalho, foi solto no início da madrugada desta quarta-feira, após o prazo de prisão temporária ter vencido. Ele foi preso na sexta-feira passada junto com outros três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Operação Lava Jato e em outros casos envolvendo políticos.
Na operação denominada Métis, a PF aponta o diretor da Polícia do Senado como líder do grupo que utilizava a estrutura de inteligência da Polícia Legislativa para atrapalhar investigações contra senadores e ex-senadores.
Carvalho foi preso temporariamente, junto com os agentes Everton Taborda, Geraldo Cézar e Antônio Tavares. Todos foram levados para a superintendência da PF em Brasília. Entre sexta-feira e sábado passado, os três policias legislativos foram soltos.
Na terça-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse iria entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a ação da Polícia Federal que resultou na prisão dos quatro policiais legislativos.
Renan argumentou que a ação feriu o princípio da separação de Poderes e que provavelmente vai ingressar na Corte com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental.
O senador criticou a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, no Distrito Federal, que autorizou a operação no Senado e ordenou a suspensão das atividades funcionais dos acusados.
Para o presidente do Senado, a decisão de realizar a operação nas dependências da Casa não seria da competência de um juiz de primeira instância e deveria ter passado pelo Supremo.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO