Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 20 de Outubro de 2016 às 22:16

Ministério Público nega pedido para Justiça Eleitoral investigar morte de Plínio Zalewski

Marcus Meneghetti
O promotor eleitoral André Felipe de Camargo Alves negou, nesta quinta-feira, o pedido da coligação Abraçando Porto Alegre, do candidato à prefeitura de Porto Alegre e vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), para que o órgão investigasse a possibilidade de crime eleitoral no episódio envolvendo a morte do coordenador do plano de governo de Melo, Plínio Zalewski (PMDB). 
O promotor eleitoral André Felipe de Camargo Alves negou, nesta quinta-feira, o pedido da coligação Abraçando Porto Alegre, do candidato à prefeitura de Porto Alegre e vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB), para que o órgão investigasse a possibilidade de crime eleitoral no episódio envolvendo a morte do coordenador do plano de governo de Melo, Plínio Zalewski (PMDB). 
O despacho do promotor foi feito no mesmo dia em que a representação foi protocolada. O material anexado pela coligação foi enviado para a 5ª Delegacia de Polícia Civil, que investiga a morte de Zalewski. O presidente municipal do PMDB, Antenor Ferrari, disse que o partido entendeu que é "apropriado identificar se (a morte de Zalewski) tem elementos que podem interferir na eleição".
Além disso, mencionou que foram anexados ao pedido documentos que comprovariam a suposta perseguição do Movimento Brasil Livre (MBL) a Zalewski - o que foi citado por vários conhecidos do peemedebista, inclusive o próprio vice-prefeito. 
"O material está na linha de que ele estaria sendo perseguido. Mas tem outros elementos, que prefiro não comentar, porque estaria prejudicando a investigação", disse Ferrari.
O corpo de Plínio Zalewski foi encontrado na segunda-feira em um banheiro da sede do diretório porto-alegrense do PMDB, com cortes no pescoço. Uma faca e um bilhete também foram coletados pela polícia. Na mesma tarde em que a perícia averiguou o local, o delegado da Polícia Civil Paulo Grillo e o chefe do Instituto-Geral de Perícias, Cleber Müller, defenderam a tese de suicídio.
No dia do incidente, Müller disse que a autenticidade do bilhete ainda iria ser averiguada pela perícia. Dias depois, Grillo mencionou que, apesar de não ser possível ler todo o bilhete por conta das manchas de sangue, a mensagem "tem um tom de despedida". 
Melo manifestou publicamente que quer a Polícia Federal (PF) na investigação do caso - a PF pode ser acionada em caso de crimes eleitorais. "Há 30 ou 40 dias, ele (Zalewski) vinha sendo imolado pelo MBL. Queremos saber quem é que ligava para ele, por que ele trocou o número do telefone, quem hackeou o seu e-mail e suas contas nas redes sociais. Espero que o Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Federal esclareçam tudo", disse o candidato peemedebista nesta quarta-feira, depois do debate promovido pela Federasul.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO