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Política

- Publicada em 20 de Outubro de 2016 às 22:11

Ramiro Rosário é eleito com 'selo MBL'

Ramiro Rosário trabalhou no escritório de Marchezan em Porto Alegre

Ramiro Rosário trabalhou no escritório de Marchezan em Porto Alegre


Antônio Paz/JC
Bruna Suptitz
O PSDB terá uma única cadeira na Câmara de Vereadores no próximo mandato, que será ocupada por Ramiro Rosário. Formado em Direito, esta é a segunda eleição em que disputa uma vaga no Legislativo - a primeira tentativa foi em 2012. Aos 30 anos de idade, foi eleito com 4.676 votos e o "selo" de "candidato MBL", uma referência aos candidatos que adotaram ou se comprometeram com pautas que dialogam com o Movimento Brasil Livre (MBL).
O PSDB terá uma única cadeira na Câmara de Vereadores no próximo mandato, que será ocupada por Ramiro Rosário. Formado em Direito, esta é a segunda eleição em que disputa uma vaga no Legislativo - a primeira tentativa foi em 2012. Aos 30 anos de idade, foi eleito com 4.676 votos e o "selo" de "candidato MBL", uma referência aos candidatos que adotaram ou se comprometeram com pautas que dialogam com o Movimento Brasil Livre (MBL).
Rosário explica que os candidatos que levaram o selo "tiveram que assumir um compromisso público. Foi gravado um vídeo (publicado no site do MBL), que fica à disposição dos eleitores durante todo o mandato para que possamos ser cobrados". Um dos coordenadores do MBL, Rosário participa do movimento desde que ele surgiu, em 2014, e acredita que é neste público que se encontra sua maior base eleitoral.
O vereador eleito aponta como uma "atitude de coragem do MBL ter apoiado candidatos". Agora, Rosário acredita que a tendência será deixar a coordenação do movimento para se dedicar ao mandato. Mas informa que pretende "auxiliar no que for possível".
Militante político desde o período da faculdade, Rosário foi gestor do Centro Administrativo Regional (CAR) Eixo Baltazar, nos primeiros anos da atual gestão municipal. No ano passado, o então presidente municipal do PSDB em Porto Alegre, vereador Mário Manfro (atualmente no PTB) foi acusado por Rosário de cobrar uma verba referente ao seu salário como gestor do CAR.
"Conversei com algumas pessoas e vimos a necessidade de denunciar isso. Então, produzimos provas e denunciamos ao Ministério Público e ao conselho de ética do partido", conta. Rosário explica que isso fez parte da reestruturação do partido no Estado. "Foi muito importante tomar essa postura e cortar na própria carne", avalia. Ele entende que, se o episódio refletiu nas urnas, foi de maneira positiva, já que o partido manteve uma cadeira e Manfro não se reelegeu.
Depois do episódio, Rosário trabalhou por um período no escritório parlamentar de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) em Porto Alegre. De sua atuação na Câmara, entende que terá como principal função fiscalizar "as ações e as contas do governo e da própria Câmara também. Estou muito disposto a ser um agente fiscalizador".
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