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presidência da república

- Publicada em 19 de Outubro de 2016 às 19:21

Desempenho de Temer é desaprovado por 51,4%

Michel Temer

Michel Temer


Beto Barata/PR/JC
Pesquisa CNT/MDA divulgada ontem mostrou que a desaprovação do desempenho pessoal do presidente Michel Temer (PMDB) subiu de 40,4% para 51,4% dos entrevistados. Nesse quesito, o levantamento da Confederação Nacional do Transporte mostrou que 16,9% não souberam responder. Quanto à aprovação do desempenho pessoal de Temer, o índice caiu de 33,8% para 31,7%.
Pesquisa CNT/MDA divulgada ontem mostrou que a desaprovação do desempenho pessoal do presidente Michel Temer (PMDB) subiu de 40,4% para 51,4% dos entrevistados. Nesse quesito, o levantamento da Confederação Nacional do Transporte mostrou que 16,9% não souberam responder. Quanto à aprovação do desempenho pessoal de Temer, o índice caiu de 33,8% para 31,7%.
Para 14,6% dos entrevistados, a avaliação do governo do peemedebista é positiva, contra 36,7%, que fazem avaliação negativa. Para 36,1%, a avaliação é regular, e 12,6% não souberam opinar.
O levantamento ainda mostra que houve crescimento nos grupos que consideram o governo ótimo (de 1,4% para 2,1%), bom (de 9,9% para 12,5%), regular (de 30,2% para 36,1%), ruim (12,1% para 13,2%) e péssimo (15,9% para 23,5%).
A pesquisa também mostrou que a quantidade de pessoas que consideram o governo Temer melhor em comparação ao governo de Dilma Rousseff (PT) aumentou de 20,1% para 26%. As pessoas que consideram igual diminuíram de 54,8% para 40,5%, e as que consideram pior aumentaram de 14,9% para 28,1%. Um total de 5,4% dos pesquisados disse não saber ou não respondeu.
A pesquisa CNT/MDA questionou os entrevistados sobre se conheciam ou já tinham ouvido falar da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos Públicos. Segundo o levantamento, 40,9% conhecem ou já ouviram falar a respeito da proposta do governo federal. Entre eles, 60,4% são favoráveis à PEC e 32,5%, contrários.
Sobre a relação do governo federal com o Congresso, 58% consideram que o presidente Michel Temer terá apoio suficiente para realizar reformas e mudanças, e 29,2% acreditam que não terá.
A pesquisa CNT/MDA foi realizada de 13 a 16 de outubro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.
A pesquisa CNT/MDA mostra que aumentou o número de entrevistados que consideram que a corrupção no governo Temer será menor do que no governo de Dilma Rousseff (PT).
Pessoas que responderam ao levantamento e que consideram que a corrupção será menor somaram 31,9%, ante 28,3% na pesquisa anterior, realizada em junho. A quantidade de pesquisados que consideram que será igual passou de 46,6% para 40,8%, e o número daqueles que acham que será maior cresceu de 18,6% para 22,7%.
Para o diretor executivo do Instituto MDA, Marcelo Souza, o desempenho de Temer pode ser parcialmente explicado pelo fato de a população estar avaliando o governo, independentemente de qual seja ele, de forma negativa. Em outubro de 2015, a ex-presidente Dilma Rousseff tinha 63% de avaliação ruim ou péssima, segundo lembrou. "A população está há mais de um ano insatisfeita com os rumos do País, e isso não se muda em um mês", comentou.
Para o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, a crise econômica por que passa o País deixaria qualquer governante mal avaliado. "Mas percebemos o início de uma mudança positiva", comentou. Ele ressaltou a melhora das expectativas da população para os próximos seis meses para o emprego e a renda. Na pesquisa, 33,3% (ante 27,2%) das pessoas avaliaram que o emprego vai melhorar, enquanto 29,1% (ante 33,4%) acham que vai piorar. Desde junho de 2014, as pessoas que esperavam piora superavam as que avaliavam melhora no cenário à frente. A mesma inversão foi observada na renda, que vinha no campo negativo desde março de 2015. Na pesquisa, 25,5% (ante 19,8%) das pessoas responderam que a renda vai aumentar, enquanto 20,9% (ante 26,4%) falaram em piora.

Lula lidera todos cenários de 1º turno para 2018

A 132ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na intenção de voto para eleição presidencial de 2018, tanto na intenção espontânea quanto na intenção de voto estimulada nos cenários para o primeiro turno. Na intenção de voto espontânea, Lula é favorito para 11,4% dos entrevistados, seguido por Jair Bolsonaro (PSC), com 3,3%, e Aécio Neves (PSDB), com 3,1%. Michel Temer (PMDB) aparece em quarto lugar, com 3% das intenções espontâneas de voto; e Marina Silva (Rede), em quinto, com 2,4%. O cenário 1, em que a pesquisa apresentou aos entrevistados como candidatos Lula, Aécio, Marina Silva, Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro e Temer, Lula aparece em primeiro, com 24,8% das intenções de voto.
Em um cenário 2, com Lula, Marina, Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Temer, novamente Lula aparece em primeiro, com 25,3% das intenções de voto, seguido por Marina, com 14%, e Alckmin, com 13,4%. No terceiro cenário, que teria como candidatos Lula, Aécio, Marina e Bolsonaro, o petista, mais uma vez, ficou na liderança. O ex-presidente da República teria 27,6%, seguido por Aécio, com 18,9%, Marina, com 16,5%, e Bolsonaro, com 7,9%.

Alckmin e Aécio sobem em palanques de tucanos

Cotados para disputar a próxima eleição presidencial de 2018, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, vão testar a popularidade nos próximos dias subindo em palanques de candidatos do partido que disputam o segundo turno das eleições municipais.
Na agenda dos dois tucanos estão cidades localizadas em regiões do País em que o PSDB saiu vitorioso na disputa presidencial de 2014. Seguindo essa estratégia, Aécio desembarca, na tarde de hoje, em Campo Grande (MS), onde ele participará de ato em apoio à candidatura de Rose Modesto (PSDB). A candidata tucana disputa a prefeitura da capital sul-mato-grossense com Marquinhos Trad (PSD). No primeiro turno, Trad ficou na frente da disputa com 34,57% dos votos válidos contra 26,62% da tucana.
No mesmo dia, o senador também vai para Cuiabá (MT), onde sobe no palanque de Wilson Santos (PSDB), que disputa o comando da capital com Emanuel Pinheiro (PMDB). O peemedebista venceu na primeira rodada com uma diferença de 16.520 votos. No roteiro do senador também consta ato em Vila Velha (ES), onde pedirá votos para Max Filho (PSDB), que disputa o comando da cidade com Neucimar Fraga (PSD).