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ELEIÇÕES 2016

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 22:08

Gustavo Paim fala em metas para gestores

Paim encara o debate sobre CCs na prefeitura como tema lateral do pleito

Paim encara o debate sobre CCs na prefeitura como tema lateral do pleito


Jonathan Heckler/JC
Sem descartar a indicação de quadros políticos para compor o secretariado municipal, o candidato a vice-prefeito à prefeitura de Porto Alegre Gustavo Paim (PP), que compõe a coligação de Nelson Marchezan Júnior (PSDB), sustenta o discurso do cabeça de chapa de que é preciso ter critério técnico, mesmo que tenha vinculação política. Contudo, acredita que essa não pode ser a única avaliação.
Sem descartar a indicação de quadros políticos para compor o secretariado municipal, o candidato a vice-prefeito à prefeitura de Porto Alegre Gustavo Paim (PP), que compõe a coligação de Nelson Marchezan Júnior (PSDB), sustenta o discurso do cabeça de chapa de que é preciso ter critério técnico, mesmo que tenha vinculação política. Contudo, acredita que essa não pode ser a única avaliação.
"O secretário tem que ser um bom gestor", destaca, citando como exemplo o caso do tucano José Serra, que foi ministro da Saúde mesmo sendo economista. Assim como o candidato a prefeito, Paim defende que se estabeleçam metas e que o indicado tenha "desprendimento para sair caso não cumpra com aquilo que se estabelece".
Em entrevista concedida ontem ao Jornal do Comércio, Paim falou que os apoios recebidos no segundo turno diferem do tamanho da coligação - atualmente, somado o apoio da chapa de Maurício Dziedricki (PTB) e do PV, são mais de 10 siglas que apoiam Marchezan. "A nossa coligação é a que está registrada, com quatro partidos", responde. "A aliança que se faz em primeiro turno é por tempo de TV. A barganha ali é outra, do tipo 'eu te dou tantos segundos de TV, o que eu recebo em troca?'", provoca.
O candidato diferencia essa relação do apoio recebido no segundo turno e faz referência ao próprio Dziedricki, quarto colocado na disputa à prefeitura no primeiro turno. "Ele tinha dois caminhos: ou seguir o dele, de mudança, ou entrar no discurso da velha política. Acredito que ele perderia muito se não estivesse com a gente", avalia Paim.
Outro tema em pauta nas eleições deste ano, o candidato a vice de Marchezan vê a polêmica criada em torno dos cargos em comissão (CCs) como um tema lateral. Defendendo a importância dos CCs para a gestão, acredita que a crítica deva se ater ao número, que considera excessivo, mas diz que, "financeiramente, para as contas da prefeitura, é pouca coisa".
Mesmo sem considerar esta como uma pauta central da disputa, apresenta uma proposta feita a partir de levantamento, em que a redução de 6% dos cargos comissionados possibilitaria recursos financeiros para abrir oito postos de saúde até às 22h. "Não estamos falando em grandes reduções, mas em dar uma destinação para mostrar que isso tem, sim, uma mensuração", conclui.
 

Comitê de campanha do PSDB em Porto Alegre sofre ataque

Na madrugada de ontem, o comitê de campanha de Nelson Marchezan Júnior (PSDB) foi alvo de dois ataques, que somaram 17 disparos. O comitê, localizado na esquina das avenidas Ipiranga e Azenha, ficou com vidros estilhaçados. A polícia fez uma perícia no local. De acordo com a Brigada Militar, os tiros foram efetuados por dois homens em um carro preto.
O partido informou que o primeiro episódio ocorreu por volta da meia-noite, quando foram efetuados dois disparos contra a fachada de vidro do prédio. Neste momento, um vigilante se encontrava no local. Após registro de ocorrência, cinco pessoas foram ao local para apurar os prejuízos, quando um novo ataque foi registrado, desta vez com 15 disparos contra o comitê.
As imagens das câmeras de segurança interna foram remetidas aos órgãos de polícia, e os envolvidos estão prestando as informações necessárias. Em nota, a direção do PSDB de Porto Alegre avalia o fato como "gravíssimo" e disse que aguarda a elucidação do crime. A direção nacional do partido também emitiu nota, classificando o episódio como "inaceitável".
Questionado sobre o episódio, o candidato a vice-prefeito na coligação tucana, Gustavo Paim (PP), diz que confia no trabalho das autoridades para descobrir a autoria do ataque.