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Operação Lava Jato

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 21:33

Juiz Sérgio Moro recebe ação e Eduardo Cunha vira réu no Paraná

O juiz federal Sérgio Moro recebeu, nesta quinta-feira, a ação penal contra o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fiscal pela manutenção de contas secretas na Suíça que receberam propina do esquema na Petrobras. Como a ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal em junho, Moro apenas deu 10 dias para o peemedebista apresentar sua defesa.
O juiz federal Sérgio Moro recebeu, nesta quinta-feira, a ação penal contra o deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fiscal pela manutenção de contas secretas na Suíça que receberam propina do esquema na Petrobras. Como a ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal em junho, Moro apenas deu 10 dias para o peemedebista apresentar sua defesa.
Com isso, Cunha passará a ter, oficialmente, seu caso analisado pelo magistrado da Lava Jato, que também julga outra ação penal que tem como ré a mulher do ex-parlamentar, Cláudia Cruz, acusada de lavagem e evasão de US$ 1 milhão oriundo de crimes que teriam sido praticados por Cunha.
Além disso, uma das filhas do peemedebista, Danielle Dytz da Cunha, também é investigada pela força-tarefa da Lava Jato. 
Nesta ação, a segunda em que Cunha é réu na Lava Jato, o deputado cassado teria recebido em suas contas na Suíça propinas de ao menos R$ 5 milhões referentes à aquisição, pela Petrobrás, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011. O negócio foi conduzido pela Diretoria Internacional da estatal, considerada pela força-tarefa da Lava Jato cota do PMDB no esquema de corrupção.
Parte destes recursos foi repassada para Cláudia Cruz, também em contas no exterior, e a transação está sendo investigada na ação contra a mulher do peemedebista.

Peemedebista é alvo de agressão no aeroporto Santos Dumont, no Rio

O ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi alvo na quarta-feira, de um protesto inusitado no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Filmado por populares enquanto levava suas bagagens em um carrinho de mão, o ex-parlamentar que responde já a duas ações penais na Operação Lava Jato por supostamente manter contas secretas na Suíça e receber propinas milionárias no esquema de corrupção na Petrobras, foi agredido por uma senhora aos gritos de "ladrão" e "pega, pega".
Cunha disse à reportagem que a mulher que aparece no vídeo tentou agredi-lo duas vezes - no dia 6 e no feriado de quarta-feira -, quando ele desembarcou no aeroporto. O deputado cassado afirmou que ela integra um grupo que, previamente avisado de sua presença, se organizou para esperá-lo no terminal e hostilizá-lo.
Cunha disse ter solicitado à Infraero auxílio para saber quem é a mulher. "Pretendo identificar e, depois, processar." Ele afirmou que a mulher tentou agredi-lo fisicamente, mas não conseguiu. Cunha comentou que tem viajado pelo Brasil e recebido manifestações de apoio: "Ontem mesmo tirei várias selfies".