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Política

- Publicada em 13 de Outubro de 2016 às 16:53

Gim Argello é condenado a 19 anos de prisão

Ex-senador pelo PTB, Argello é acusado de obstruir as investigações

Ex-senador pelo PTB, Argello é acusado de obstruir as investigações


WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO/JC
O ex-senador Jorge Afonso Argello, mais conhecido como Gim Argello, foi condenado, nesta quinta-feira, pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de investigação por ter cobrado propina de empreiteiras para obstruir as investigações da CPI da Petrobras, evitando que as empresas fossem chamadas a depor. Na mesma ação, foram condenados os empresários Léo Pinheiro, da OAS, e Ricardo Pessoa, da UTC, além de Walmir Pinheiro, diretor financeiro da UTC.
O ex-senador Jorge Afonso Argello, mais conhecido como Gim Argello, foi condenado, nesta quinta-feira, pelo juiz Sérgio Moro a 19 anos de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução de investigação por ter cobrado propina de empreiteiras para obstruir as investigações da CPI da Petrobras, evitando que as empresas fossem chamadas a depor. Na mesma ação, foram condenados os empresários Léo Pinheiro, da OAS, e Ricardo Pessoa, da UTC, além de Walmir Pinheiro, diretor financeiro da UTC.
Léo Pinheiro foi condenado a oito anos e dois meses de prisão. Ele já havia sido condenado a 16 anos e quatro meses de prisão por ter pago pelo menos R$ 29,2 milhões em propinas em contratos da Petrobras e é acusado em outras ações em andamento. Moro determinou ainda que Argello e Léo Pinheiro sejam mantidos em prisão preventiva mesmo durante a fase de recursos.
Ao justificar a prisão preventiva, o juiz lembrou que as propinas foram pedidas durante as investigações dos crimes relacionados à Petrobras, o que indica "envolvimento profissional e habitual na prática delitiva", sendo a prisão "remédio apto a interromper o ciclo criminoso".
A pena aplicada a Ricardo Pessoa foi de 10 anos e seis meses. Para Walmir Pinheiro, de nove anos, oito meses e 20 dias. Os dois, porém, recebem os benefícios da delação premiada.
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