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Política

- Publicada em 12 de Outubro de 2016 às 16:36

Delcídio confirma propina para abastecer campanha de Dilma

Em depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) confirmou, na terça-feira, que a campanha vitoriosa de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República em 2014 foi abastecida com dinheiro desviado da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, segundo fontes próximas da investigação.
Em depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS) confirmou, na terça-feira, que a campanha vitoriosa de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República em 2014 foi abastecida com dinheiro desviado da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, segundo fontes próximas da investigação.
A fala de Delcídio reitera a acusação do executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, que já havia afirmado, em depoimento, que houve pagamento de propina disfarçado de doação oficial à campanha de 2014.
O senador cassado disse ter certeza de que recursos oriundos de propina abasteceram a campanha da chapa Dilma/Temer em 2014 e que seria pouco provável que a petista não tivesse conhecimento do esquema. Ainda de acordo com Delcídio, a maior parte do dinheiro desviado de Belo Monte teria ido para o PMDB.
O processo contra a chapa Dilma/Temer que tramita no TSE foi oriundo de uma ação proposta pelo PSDB e apura se houve abuso de poder político e econômico na eleição presidencial passada.
Se os ministros do TSE entenderem que houve desequilíbrio nas eleições, podem tornar Dilma inelegível - já que o Senado, no processo de impeachment, manteve a aptidão da petista para concorrer em eleições. Já para o presidente Michel Temer (PMDB), as investigações podem causar ainda a cassação do mandato. Os advogados do peemedebista defendem na Corte Eleitoral que as condutas de Temer e Dilma sejam analisadas de forma separada.
Na semana passada, o ministro do TSE Herman Benjamin, relator das ações que pedem a cassação da chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer, negou o pedido da defesa da petista para realizar perícia complementar nas empresas contratadas pela campanha. Na decisão, o ministro considerou a solicitação "manifestamente protelatória".
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