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Política

- Publicada em 10 de Outubro de 2016 às 19:09

Defesa de Dilma pede nova análise de documentação

Dilma Rousseff entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral

Dilma Rousseff entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral


VANDERLEI ALMEIDA/AFP/JC
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um recurso pedindo que os peritos analisem todas as 8 mil páginas enviadas ao tribunal para atestar que os serviços pagos pela campanha de 2014 foram prestados. O recurso, encaminhado na semana passada, afirma que houve falhas na perícia técnica feita pelo TSE e requer o exame completo do material enviado por Dilma.
A defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um recurso pedindo que os peritos analisem todas as 8 mil páginas enviadas ao tribunal para atestar que os serviços pagos pela campanha de 2014 foram prestados. O recurso, encaminhado na semana passada, afirma que houve falhas na perícia técnica feita pelo TSE e requer o exame completo do material enviado por Dilma.
O documento, assinado por três advogados de Dilma, afirma que o laudo pericial do TSE não foi conclusivo e diz que a análise total das 8 mil páginas pode revelar a necessidade de uma nova perícia.
A documentação apresentada, diz o recurso, "não é papelório juntado à toa", como forma de protelar os andamentos do trabalho, e sim comprovação, por meio de notas fiscais e outros documentos, da entrega de mais de 1 bilhão de produtos gráficos para a campanha.
A ação contra a chapa Dilma-Temer foi impetrada pelo PSDB para que se investigue supostas irregularidades cometidas em 2014. O partido, que hoje é aliado do atual governo, afirma que, naquela campanha, houve abuso de poder político e econômico pela chapa vencedora e que a campanha teria sido abastecida com recursos desviados da Petrobras.
Nesta terça-feira, serão ouvidos, em Curitiba, o ex-senador Delcídio Amaral e o doleiro Alberto Youssef na ação contra a chapa de Dilma e Temer. Na sexta-feira, o lobista Fernando Soares, o Baiano, e o empresário Eike Batista prestaram depoimento. Também falaram Vitor Hallack, ex-executivo da Camargo Corrêa; Rogério Nora Sá, ex-executivo da Andrade Gutierrez; Luiz Carlos Martins, ex-diretor na Camargo Corrêa; e o operador Mário Goes. Estava previsto também a oitiva de Nestor Cerveró, que foi adiada após pedido da defesa.
 
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