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Política

- Publicada em 08 de Outubro de 2016 às 11:48

Ministro da Justiça recebe R$ 4 milhões de empresa alvo de operação da Polícia Federal

Reportagem Folha de S. Paulo apurou que Alexandre de Moraes recebeu pagamentos da JHSF Participações

Reportagem Folha de S. Paulo apurou que Alexandre de Moraes recebeu pagamentos da JHSF Participações


EVARISTO SA/AFP/JC
O escritório da advocacia do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, teria recebido R$ 4 milhões de uma das empresas investigadas pela operação Acrônimo, da Polícia Federal. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, os pagamentos da JHSF Participações foram feitos entre 2010 e 2014. Na época, Moraes não tinha cargo público.
O escritório da advocacia do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, teria recebido R$ 4 milhões de uma das empresas investigadas pela operação Acrônimo, da Polícia Federal. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, os pagamentos da JHSF Participações foram feitos entre 2010 e 2014. Na época, Moraes não tinha cargo público.
Segundo a reportagem, a PF encontrou sobre a mesa de um dos principais executivos da JHSF, empresa do setor imobiliário, uma planilha impressa com o nome "Alexandre Moraes", além de valores e duas siglas, PT e PSDB, em operação deflagrada no último dia 16 de agosto. Em depoimento prestado à PF no mesmo mês pelo proprietário da JHSF, José Auriemo Neto, a defesa do executivo confirmou que a referência era mesmo ao ministro da Justiça.
Em nota oficial, Moraes disse que os pagamentos foram legais e o caso já foi arquivado "liminarmente" pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux. Ele disse ainda que está impossibilitado de explicar os serviços que prestou à JHSF Participações devido a "cláusula de confidencialidade" com seu cliente, para o qual afirmou ter trabalhado entre o segundo semestre de 2010 e final de 2013.
A assessoria do STF diz não ter informações sobre o caso porque tramita em sigilo. Segundo a Folha, a decisão de Fux ocorreu apenas oito dias após a documentação dar entrada no STF, sem abertura de inquérito ou autorização de medidas investigatórias, como a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro ou de sua firma.
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