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Nádia Gerhard (PMDB) é uma das cinco caras novas que irão compor a próxima legislatura da Capital. Ela não fez parte de qualquer governo majoritário e não havia concorrido a cargo eletivo. Mesmo assim, Comandante Nádia, seu nome na urna, fechou o pleito com 6.809 votos.
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Nádia Gerhard (PMDB) é uma das cinco caras novas que irão compor a próxima legislatura da Capital. Ela não fez parte de qualquer governo majoritário e não havia concorrido a cargo eletivo. Mesmo assim, Comandante Nádia, seu nome na urna, fechou o pleito com 6.809 votos.
A vereadora eleita é tenente-coronel tem 27 anos de Brigada Militar (BM). Ela foi a primeira mulher a assumir o comando de um batalhão da BM no Estado. Na Câmara de Porto Alegre, promete ter a segurança pública e a violência de gênero como suas bandeiras.
Nádia acredita que segurança pública é atribuição de todas as esferas de governo. Ela atuou durante 10 anos como policial militar no Interior do Estado, o que ela garante ter lhe conferido uma visão diferenciada sobre segurança. "No interior, eles entendem que o inicial da segurança é dever do município", afirma, referindo-se a questões de iluminação e prevenção de locais ermos no município. "Porto Alegre faz o contrário, tende a repassar a responsabilidade ao Estado", comenta.
Como uma das incentivadoras da criação da Patrulha Maria da Penha - que acompanha casos de violência doméstica - no Estado, Nádia tem 20 anos de estudos acerca de violência de gênero. Um de seus compromissos de campanha é qualificar parte da Guarda Municipal para a atuação em violência doméstica. "Eles podem ser mais um olhar além da Brigada Militar. Assim como todas as pessoas que atuam na área do município", explica.
Para ela, as redes de saúde precisam ser qualificadas e a vigilância comunitária, reforçada. "As pessoas precisam ter um olhar qualificado quanto à violência doméstica. Pode não ser minha competência isso, mas eu terei como alertar quem pode fazer alguma coisa", propõe.
Apesar da vivência na área da segurança, Nádia é direta sobre assumir a Secretaria de Segurança, caso o candidato à majoritária do PMDB, Sebastião Melo, vença as eleições. "Fui eleita para levar o olhar da segurança pública para dentro da Câmara", explica, ao descartar a possibilidade. "As pessoas acreditaram na instituição que é a Brigada Militar, que tem 178 anos e mostra a que veio", conclui.