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Política

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 17:28

Lula e seu sobrinho são indiciados por corrupção

A Polícia Federal (PF) indiciou, sob suspeita de corrupção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusado de beneficiar um parente, Taiguara Rodrigues, em contratos com a empreiteira Odebrecht. Rodrigues, sobrinho da primeira mulher de Lula, e Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro da construtora, foram indiciados sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal (PF) indiciou, sob suspeita de corrupção, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusado de beneficiar um parente, Taiguara Rodrigues, em contratos com a empreiteira Odebrecht. Rodrigues, sobrinho da primeira mulher de Lula, e Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro da construtora, foram indiciados sob suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo a investigação, Lula teria beneficiado Rodrigues por meio da Odebrecht em contratos em Angola, e também teria recebido recursos ilícitos ao atuar na liberação de recursos junto ao Bndes a favor de obras do grupo baiano em Angola. Ao todo, a empreiteira recebeu cerca de US$ 1,5 bilhão do banco estatal para investir no país.
Enviado na terça-feira para análise do Ministério Público Federal (MPF), o relatório final, assinado pela delegada Fernanda Costa Oliveira, que esteve à frente das investigações, diz que a Exergia Brasil, empresa de Rodrigues, foi subcontratada pela Odebrecht para prestar serviços no país africano sem nunca ter estrutura ou funcionários para executá-los.
Na avaliação dos investigadores, a função da Exergia era apenas a de receber propina, sendo que parte dela teria sido remetida a Lula. De 2009 a 2015, a empresa recebeu R$ 20,6 milhões da Odebrecht, sua única cliente, por meio de 17 contratos.
Trocas de mensagens entre Rodrigues e Valmir Moraes, um dos seguranças de Lula, indicam que o empresário falava com frequência com o petista sobre sua atuação em Angola.
O relatório também traz conversas do empresário com José Emanuel Ramos, seu sócio em algumas empresas, como a G74, que nunca teve atividade profissional e servia para lavar dinheiro da Exergia, segundo a PF.
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