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Política

- Publicada em 02 de Outubro de 2016 às 20:39

Caxias terá disputa entre Néspolo e Daniel Guerra

Roberto Hunoff
Caxias do Sul terá segundo turno nas eleições deste ano. A grande surpresa é a presença de Daniel Guerra, vereador do PRB, que concorreu com apoio do PR, e somou 29% dos votos, tirando da disputa Pepe Vargas (PT), deputado federal, ex-prefeito em duas oportunidades e ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT). O candidato do PT teve 25,2% dos votos.
Caxias do Sul terá segundo turno nas eleições deste ano. A grande surpresa é a presença de Daniel Guerra, vereador do PRB, que concorreu com apoio do PR, e somou 29% dos votos, tirando da disputa Pepe Vargas (PT), deputado federal, ex-prefeito em duas oportunidades e ex-ministro do governo Dilma Rousseff (PT). O candidato do PT teve 25,2% dos votos.
O vencedor do primeiro turno foi Edson Néspolo (PDT), que alcançou 43,5%. À frente de uma coligação formada por 21 partidos, tem o apoio do atual prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT), que optou por não concorrer à reeleição, e do governador José Ivo Sartori (PMDB), pois o vice da chapa, Antonio Feldmann, é do PMDB.
O eleitorado ainda tinha mais três opções: Assis Mello (PCdoB); Vitor Hugo Gomes (Rede); e Francisco Corrêa (PSOL). A soma dos três alcançou 2% dos votos.
Para a Câmara de Vereadores houve renovação de 10 cadeiras. Do total de 23 vereadores, 21 buscaram a reeleição e 13 alcançaram. Os eleitores tiveram perto de 400 opções de escolha. A abstenção chegou a 8,89%, índice abaixo dos 15% tradicionais de outras eleições.
Excetuando-se a detenção de um cabo eleitoral, por boca de urna, a eleição foi tranquila em Caxias, que tem 293.417 eleitores, número 10% inferior ao pleito de 2014 em função do recadastramento para identificação biométrica. O eleitor detido pela Polícia Federal foi levado para audiência com a Justiça Eleitoral, onde fechou acordo indenizatório de R$ 1.200,00, valor a ser destinado para uma entidade beneficente. Secretário de Obras da prefeitura de Caxias do Sul, Norberto Soletti argumentou que não distribuía o material encontrado em seu veículo. Segundo ele, estava em frente ao local de votação para conversar com os fiscais da sua coligação.
Em sua primeira manifestação pública, Néspolo convocou partidos e militância a manter a mobilização, alegando que apenas uma etapa havia sido superada. Daniel Guerra voltou a afirmar que a população entendeu sua mensagem de que trabalhará pela cidade e não pelos partidos. Avaliou que o resultado demonstra que o eleitor está cansado do que chamou de velha política e do retrocesso.
 
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