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Opinião

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 18:00

O eleitor e a escolha do futuro prefeito de Porto Alegre

Os eleitores de Porto Alegre têm duas opções para escolher o futuro prefeito da cidade: Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB). Cabe a cada cidadão definir quem governará a Capital nos próximos quatro anos.
Os eleitores de Porto Alegre têm duas opções para escolher o futuro prefeito da cidade: Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Sebastião Melo (PMDB). Cabe a cada cidadão definir quem governará a Capital nos próximos quatro anos.
No Rio Grande do Sul, também Canoas, Caxias do Sul e Santa Maria terão segundo turno. A decisão será da maioria que escolher por um candidato - votos brancos, nulos e abstenções não contam.
O voto é uma ferramenta de grande importância para o cidadão. É um dos momentos máximos da democracia, em que o povo tem o poder de eleger seus representantes.
No primeiro turno, abstenções, mais votos brancos e nulos demonstraram um desinteresse pelo pleito, no rastro do descrédito, em nível nacional, da mesma forma, com a classe política. A opção por não escolher nenhum candidato nunca foi tão adotada. No entanto, abster-se de votar ou votar branco ou nulo, decididamente, não resolve os problemas que queremos ver solucionados, ainda que seja um protesto. Votos nulos, brancos e abstenção não governam uma cidade.
O novo prefeito terá uma tarefa difícil pela frente. Porto Alegre é uma cidade com dificuldades, em crescimento, que já tem cerca de 810 mil veículos e quase 1,5 milhão de habitantes.
Os recursos municipais, de modo geral, têm minguado, em consequência da fraca atividade econômica do País. Porto Alegre, como, de resto, todos os municípios, não se sustenta apenas com as arrecadações próprias.
Depende, muito mais, dos repasses da União e do Estado, como o Fundo de Participação dos Municípios e a fatia do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), recolhido pelo governo do Estado e destinado às prefeituras.
Embora seja de responsabilidade do governo do Estado, a segurança pública foi um tema que predominou nos debates. Reflexo da grande preocupação de todos. E segurança é algo maior do que tão somente um trabalho policial-militar, com mais agentes nas ruas e vagas nos superlotados presídios gaúchos.
Segurança começa com educação curricular, com uma estrutura familiar, social e um ordenamento coletivo. Temos que evitar que as pessoas se transformem em criminosos, como consequência da falta de um entorno delas com estabilidade social, com emprego, com moradia, ocupação e muitos bons exemplos e serviços.
Porém, enquanto essa situação ideal não se concretiza, há que se resolver o aqui e agora, no caso, combater a violência que atingiu, realmente, níveis insuportáveis, se é que há níveis que se possam chamar de suportáveis quanto a latrocínios, assassinatos e furtos, e roubos.
Uma cidade mais organizada socialmente, com todas as crianças na escola, em turno integral sempre que possível, com certeza seria o início de um clima de menos violência em Porto Alegre.
Um dos grandes motivos para tanta criminalidade, segundo apregoam autoridades policiais, é a droga. São milhares de consumidores e para abastecê-los sempre há quem se disponha ao nefasto e criminoso comércio.
É um dos temas a serem enfrentados, também pelo futuro prefeito. A sorte está lançada para os dois candidatos em Porto Alegre. Domingo à noite, graças às urnas eletrônicas e à Justiça Eleitoral, saberemos a quem caberá comandar os destinos da cidade.
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