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Opinião

- Publicada em 14 de Outubro de 2016 às 17:36

Partidos invisíveis

Paulo Franquilin
Encerradas as eleições municipais na maioria das cidades do Rio Grande do Sul o que ficou claro foi o sumiço dos partidos nas campanhas, com o aparecimento de novas marcas para identificar as coligações, sendo difícil de encontrar nas manifestações um grande número de bandeiras dos partidos. A impressão é que devido ao grande número de escândalos envolvendo os partidos políticos, os marqueteiros decidiram desvincular os candidatos dos partidos, apostando nos nomes das pessoas e das coligações para atrair os eleitores. A mudança foi significativa em todos os materiais de campanha, sumindo logomarcas consagradas em outras eleições, inclusive com troca das cores tradicionais dos partidos, numa nuance de cores neutras que confundiram o eleitorado.
Encerradas as eleições municipais na maioria das cidades do Rio Grande do Sul o que ficou claro foi o sumiço dos partidos nas campanhas, com o aparecimento de novas marcas para identificar as coligações, sendo difícil de encontrar nas manifestações um grande número de bandeiras dos partidos. A impressão é que devido ao grande número de escândalos envolvendo os partidos políticos, os marqueteiros decidiram desvincular os candidatos dos partidos, apostando nos nomes das pessoas e das coligações para atrair os eleitores. A mudança foi significativa em todos os materiais de campanha, sumindo logomarcas consagradas em outras eleições, inclusive com troca das cores tradicionais dos partidos, numa nuance de cores neutras que confundiram o eleitorado.
A renovação dos nomes dos vereadores não se confirmou nas urnas, sendo reconduzidos muitos dos vereadores, enquanto que nas prefeituras houve uma mudança significativa daqueles que vão conduzir os destinos das cidades. Infelizmente, a campanha mais curta e sem recursos acabou privilegiando os que tiveram o aporte do fundo partidário, numa relação injusta na disputa eleitoral, que fez com que os novos nomes não fossem escolhidos pelo eleitorado, mantendo-se as mesmas pessoas para confeccionar as leis municipais.
As eleições municipais deixaram cidades limpas, sem material de campanha espalhado pelas ruas, sem poluição visual, sendo necessário aos candidatos utilizar de forma mais acentuada o contato direto, a aproximação, a conversa, atuando de forma mais invasiva com o eleitor. Está em tramitação em Brasília uma reforma partidária, visando limitar o número de partidos no Brasil, o que poderá no futuro, fazer com que reapareçam as bandeiras, símbolos e logomarcas dos partidos, deixando claro aos eleitores a qual partido e ideário está vinculado o candidato.
Tenente-coronel da BM, jornalista e escritor
 
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