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Opinião

- Publicada em 11 de Outubro de 2016 às 15:15

Badesul, o banco de fomento dos gaúchos

O Badesul foi inaugurado ao empresariado gaúcho em setembro de 1975. Eu iniciei no banco em novembro do mesmo ano. Foram 20 anos de aprendizados e conhecimentos na área de desenvolvimento, tendo saído por opção própria para a iniciativa privada. O Badesul, em sua brilhante trajetória, financiou inúmeras micro e pequenas empresas, sendo que muitas delas se tornaram grandes empresas, em função do apoio técnico dos colaboradores do banco, os quais foram absorvendo durante anos a cultura e a importância de financiamentos de longo prazo.
O Badesul foi inaugurado ao empresariado gaúcho em setembro de 1975. Eu iniciei no banco em novembro do mesmo ano. Foram 20 anos de aprendizados e conhecimentos na área de desenvolvimento, tendo saído por opção própria para a iniciativa privada. O Badesul, em sua brilhante trajetória, financiou inúmeras micro e pequenas empresas, sendo que muitas delas se tornaram grandes empresas, em função do apoio técnico dos colaboradores do banco, os quais foram absorvendo durante anos a cultura e a importância de financiamentos de longo prazo.
O Badesul, recentemente, esteve nas manchetes de jornais, emissoras de rádio e televisão e de redes sociais por "calote milionário, descredenciamento pelo Bndes, sindicância/ investigação...". Infelizmente, essa é a triste realidade do Badesul. E quais foram as causas desse conturbado momento? Pelos noticiários, me atrevo em dizer que foram pelas escolhas equivocadas nas nomeações de alguns cargos diretivos, associada à gestão e na política inadequada de governo, que contribuíram para a grave situação do banco.
Em verdade, o que deveria ter sido respeitada era a identidade do banco de fomento, autonomia aos analistas e ao comitê de crédito na definição dos projetos de financiamentos e uma liderança técnica. Aí, recordo com carinho do primeiro presidente do Badesul, economista e professor Ary Burger, falecido em novembro de 2010, profissional da mais alta qualidade técnica, competente, respeitado e com visão empresarial diferenciada. E por que não temos nas escolhas de dirigentes um perfil como o de Ary Burger? O que percebo de alguns governos é a preferência por indicações políticas, em detrimento de profissionais com experiências na área de fomento, talvez esse seja o principal motivo de todos os problemas.
O Badesul, por toda sua história de sucesso ao desenvolvimento do Rio Grande do Sul, não merece essas manchetes desabonadoras. Espero sinceramente que seus funcionários, altamente comprometidos e qualificados, demonstrem à sociedade gaúcha que o banco de fomento está muito vivo e com identidade preservada para continuar financiando as empresas do nosso Estado.
Economista
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