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Opinião

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 17:32

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Integrante da delegação da Alemanha na Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, o técnico de canoagem Stefan Henze não foi vítima de um ataque terrorista como se temia antes dos jogos. Foi mais uma estatística da violência no trânsito que atinge 50 mil pessoas todos os anos e coloca o País como um dos quatro que mais matam nas cidades e rodovias. Já em relação à Paralimpíada, conforme noticiado, praticamente um em cada cinco atletas brasileiros tem deficiência causada por acidente de automóvel. Reduzir o número de mortes e lesões no trânsito é um problema de toda a sociedade. Os acidentes podem ser evitados, uma vez que 90% deles são causados pelo fator humano. As consequências são danosas não apenas em termos emocionais às famílias das vítimas, mas também do ponto de vista do atendimento hospitalar e econômico, já que 60% dos leitos destinados a traumatizados no País são ocupados por vítimas de acidentes.
Integrante da delegação da Alemanha na Olimpíada realizada no Rio de Janeiro, o técnico de canoagem Stefan Henze não foi vítima de um ataque terrorista como se temia antes dos jogos. Foi mais uma estatística da violência no trânsito que atinge 50 mil pessoas todos os anos e coloca o País como um dos quatro que mais matam nas cidades e rodovias. Já em relação à Paralimpíada, conforme noticiado, praticamente um em cada cinco atletas brasileiros tem deficiência causada por acidente de automóvel. Reduzir o número de mortes e lesões no trânsito é um problema de toda a sociedade. Os acidentes podem ser evitados, uma vez que 90% deles são causados pelo fator humano. As consequências são danosas não apenas em termos emocionais às famílias das vítimas, mas também do ponto de vista do atendimento hospitalar e econômico, já que 60% dos leitos destinados a traumatizados no País são ocupados por vítimas de acidentes.
Apresentamos um projeto de lei, que tramita no Senado, para reduzir à metade, em 10 anos, o índice de mortos no trânsito. O projeto determina que as políticas públicas do Sistema Nacional de Trânsito sobre segurança deverão voltar-se prioritariamente ao cumprimento de metas anuais de redução de mortes por grupo de veículos e de habitantes, ambos apurados por estado. O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito deverá ser elaborado em conjunto pelos órgãos de saúde, trânsito, transportes e Justiça. O estabelecimento de metas pelo Conselho Nacional de Trânsito é fundamental para traçar um diagnóstico dos acidentes. É preciso reduzir de maneira urgente e obstinada os alarmantes índices de mortes nas ruas e estradas. Precisamos conscientizar o cidadão de sua responsabilidade no trânsito, valorizando ações do cotidiano, o planejamento, a fiscalização e a educação. Vivemos um momento político e econômico onde é necessário perseguir resultados que poupem vidas.
Ex-deputado federal e presidente estadual do PSB/RS
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