O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, prometeu nesta segunda-feira encontrar alojamentos temporários para os desabrigados pela série de terremotos que sacudiram a região central do país. No domingo, ocorreu o mais forte tremor em 36 anos, que obrigou 15 mil pessoas a saírem de casa.
O terremoto, com uma magnitude de 6,6 graus na escala Richter, não deixou mortos ou feridos graves, em grande parte porque a maioria dos centros urbanos frágeis já havia sido fechada por causa de danos anteriores e muitas casas estavam desocupadas. O abalo, no entanto, dificultou os esforços que vinham sendo feitos para reparar os estragos causados por um forte tremor em agosto, na mesma região, que deixou cerca de 300 mortos, e outros tremores na semana passada, que não causaram mortes.
O número de pessoas desabrigadas deve subir, já que não foram contabilizadas muitas das que dormiram em veículos ou outros locais. Com a temperatura durante a noite chegando perto de zero grau, as autoridades demonstram preocupação com os muitos idosos que vivem nessa região montanhosa.