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Internacional

- Publicada em 06 de Outubro de 2016 às 15:33

Marcha pela Paz pede 'salvamento' de acordo

A noite de quarta-feira foi marcada por uma manifestação nas ruas de Bogotá, na Colômbia, exigindo que as autoridades políticas do país e os rebeldes esquerdistas não desistam de um acordo de paz rejeitado por uma margem estreita por eleitores em um referendo no domingo passado.
A noite de quarta-feira foi marcada por uma manifestação nas ruas de Bogotá, na Colômbia, exigindo que as autoridades políticas do país e os rebeldes esquerdistas não desistam de um acordo de paz rejeitado por uma margem estreita por eleitores em um referendo no domingo passado.
A Marcha pela Paz foi organizada nas redes sociais por grupos de estudantes e movimentos sociais que se frustraram com o resultado da votação. Muitos caminharam silenciosamente enquanto outros carregaram bandeiras brancas, velas e imagens de entes queridos que foram mortos durante o conflito de mais de 50 anos envolvendo o Exército, rebeldes da esquerda e milícias da direita.
A manifestação aconteceu horas depois de o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e seu antecessor, Álvaro Uribe, concordarem em aumentar uma comissão de delegados para encontrar uma saída para a crise gerada na esteira da vitória do "não" aos acordos de paz. O encontro dos líderes, que já foram aliados no passado, teve como objetivo resgatar os acordos de paz e se estendeu por quase quatro horas. "Estamos muito perto de alcançar a paz, uma paz estável, duradoura e com o apoio de um público mais amplo", disse Santos, logo em seu primeiro contato com o líder da campanha pelo "não" ao acordo de paz.
"Manifestamos ajustes iniciais que deverão ser introduzidos nos textos de Havana para buscar um novo acordo de paz", disse Uribe após a reunião. Embora os líderes das Farc não tenham intenção de voltar ao campo de batalha, não está claro se estão dispostos a reabrir as negociações.
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