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Clima

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 15:33

População deixa casas nos EUA à espera de furacão Matthew

Na Flórida, moradores protegem janelas antes de evacuarem local

Na Flórida, moradores protegem janelas antes de evacuarem local


RHONA WISE/AFP/JC
O furacão Matthew, a tempestade mais forte a atingir o Caribe em quase uma década, chegou a Cuba ontem e avançou para as Bahamas e os Estados Unidos após provocar ao menos nove mortes no Haiti e na República Dominicana. Os governos da Flórida e da Carolina do Sul, no Sudeste dos EUA, começaram ontem a retirar moradores de algumas áreas da costa, uma vez que o furacão deve chegar ao país hoje.
O furacão Matthew, a tempestade mais forte a atingir o Caribe em quase uma década, chegou a Cuba ontem e avançou para as Bahamas e os Estados Unidos após provocar ao menos nove mortes no Haiti e na República Dominicana. Os governos da Flórida e da Carolina do Sul, no Sudeste dos EUA, começaram ontem a retirar moradores de algumas áreas da costa, uma vez que o furacão deve chegar ao país hoje.
Furacão de categoria 4 na escala Saffir-Simpson (1 a 5) durante a terça-feira, o Matthew foi rebaixado para a categoria 3 na manhã de ontem, no entanto, nada impede que retome sua força, informou o Centro Nacional de Furacões dos EUA, que tem sede em Miami. "Nosso objetivo é que a população se situe a pelo menos 150 km da costa", afirmou a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley.
Em Cuba, 1,3 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas. No Haiti, país mais pobre das Américas, ao menos cinco pessoas morreram e 9.280 estão desabrigadas após a passagem do furacão, que registrou ventos de até 230 km/h. 
Na República Dominicana, onde ao menos quatro pessoas morreram, o Centro de Operações de Emergências informou que 8.546 pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas.

Acordo de Paris deve vigorar em 30 dias

O Acordo de Paris começará a valer em 30 dias, após vários países ratificarem o documento, informou ontem a Organização das Nações Unidas. Para vigorar, o acordo tinha de ser referendado por países que representassem ao menos 55% das emissões de gases do efeito estufa. Porta-voz da ONU, Farhan Haq disse que o percentual foi completado após sete países da União Europeia, o Canadá e o Nepal depositarem seus instrumentos de ratificação.
O documento prevê que países ricos e pobres tomem ações para limitar a alta nas temperaturas globais, a elevação dos níveis dos mares e a mudança nos padrões de chuva.