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- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 13:35

OAB gaúcha encaminhará pedido de CPI até terça-feira

Isabella Sander
Cansadas da crise na segurança pública gaúcha, 150 entidades já garantiram apoio ao pedido da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB-RS) de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o destino dos recursos da área e eventuais ações indevidas ou de omissão por parte do governo do Estado. A solicitação será protocolada na Assembleia Legislativa (AL) até terça-feira.
Cansadas da crise na segurança pública gaúcha, 150 entidades já garantiram apoio ao pedido da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Sul (OAB-RS) de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o destino dos recursos da área e eventuais ações indevidas ou de omissão por parte do governo do Estado. A solicitação será protocolada na Assembleia Legislativa (AL) até terça-feira.
Segundo o presidente da OAB-RS, Ricardo Breier, não foi por falta de aviso que o governo deixou a segurança chegar ao que ele considera um "colapso". "Falamos sobre o assunto desde 2007, primeiro com um trabalho sobre a situação do sistema penitenciário gaúcho. Na época, já dizíamos que, se nada fosse feito, chegaríamos a um ponto insustentável. Hoje, mais de 80% da população carcerária do Estado reincide nos crimes", destaca.
A intenção da OAB-RS não é partidarizar a questão, que, sob a ótica do presidente da entidade, não é política, e sim universal. O objetivo é um só: criar uma política de Estado para a área. "Cada governo que entra começa do zero a política de segurança. O governo atual, em quase dois anos, nem começou essa política", critica.
O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (Ugeirm), Isaac Ortiz, considera que a CPI é importante, pois permite que a sociedade participe dos debates sobre como a crise na segurança pública chegou até o quadro atual. "Quando o governador José Ivo Sartori publicou um decreto em seu segundo dia de governo interrompendo serviços na área da segurança pública, já dissemos que isso levaria ao caos. Não é surpresa para nós, porque, naquela época, já sabíamos que o crime vinha crescendo em incidência e brutalidade", diz.
O sindicalista relata que, hoje, os gaúchos têm um Estado no qual crianças e mulheres são executadas, e que pessoas são assassinadas por engano. "Há um descontrole total da violência. O governador precisa reconhecer que errou e buscar ouvir a sociedade." 
 
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