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Geral

- Publicada em 20 de Outubro de 2016 às 00:40

Chuva começa a perder força hoje no Rio Grande do Sul

Santa Maria tem pelo menos 200 casas e 60 famílias desalojadas

Santa Maria tem pelo menos 200 casas e 60 famílias desalojadas


DIVULGAÇÃO/JC
A chuva praticamente ininterrupta que cai desde domingo no Rio Grande do Sul deve dar uma trégua amanhã. Para hoje, ainda há previsão de pancadas isoladas em algumas regiões, mas a tendência é que o volume comece a diminuir. As bacias dos rios Taquari, das Antas e Caí ainda seguem em alerta. Em quatro dias, 63 municípios e 1.577 residências foram atingidos, causando a remoção de 490 famílias (291 desalojadas e 199 desabrigadas).
A chuva praticamente ininterrupta que cai desde domingo no Rio Grande do Sul deve dar uma trégua amanhã. Para hoje, ainda há previsão de pancadas isoladas em algumas regiões, mas a tendência é que o volume comece a diminuir. As bacias dos rios Taquari, das Antas e Caí ainda seguem em alerta. Em quatro dias, 63 municípios e 1.577 residências foram atingidos, causando a remoção de 490 famílias (291 desalojadas e 199 desabrigadas).
No Interior, Montenegro, Gramado, Pantano Grande e São Sebastião do Caí decretaram situação de emergência, embora a Defesa Civil estadual ainda não tenha recebido nenhum decreto. Em Nova Petrópolis, equipes trabalham no levantamento de danos e elaboração de laudos técnicos para alcançar os índices exigidos pelo decreto.
Segundo a prefeitura da cidade serrana, os principais transtornos são o bloqueio da BR-116, em direção a Caxias do Sul, e a falta de abastecimento de água, interrompida desde segunda-feira por problemas nas barragens. Em Gramado, houve diversos desabamentos. No entanto, nenhuma família foi atingida de maneira significativa. Em Montenegro, cerca de 20 famílias foram afetadas.
O governador em exercício José Paulo Cairoli pretendia sobrevoar as áreas alagadas ontem à tarde, mas foi preciso cancelar devido ao mau tempo. Na madrugada de quarta-feira, temporais e queda de granizo foram registrados nas regiões Norte e Nordeste, mas sem grandes danos. Segundo a Defesa Civil estadual, a principal preocupação diz respeito à continuidade da chuva, que causa cheia nos rios e inundações, como em São Leopoldo. A prefeitura está preocupada com o nível do Rio dos Sinos, que segue subindo, podendo atingir moradores das ruas da Praia, das Camélias e São Geraldo.
Em Santa Maria, na região Central, os alagamentos ainda são preocupantes e causaram a remoção de pelo menos 60 famílias. Além disso, cinco colégios suspenderam total ou parcialmente as aulas.
Em Porto Alegre, apesar dos transtornos no trânsito, a equipe da Comissão Permanente de Atuação em Emergências vem monitorando os possíveis estragos. Por enquanto, os problemas registrados foram pontuais. Nem mesmo os moradores da região das ilhas, sempre prejudicada pelos temporais, enfrentaram problemas em suas residências.
A Defesa Civil de Porto Alegre segue monitorando o nível dos rios e, ontem à tarde, a régua na Ilha da Pintada marcava 1,36m. Para que seja emitido o alerta, o nível precisa ser superior a 1,90m. Como todos os rios que desembocam no Guaíba estão sob alerta, o risco de cheia ainda existe. 
Até o final da tarde de ontem, cerca de 10 mil clientes da AES Sul seguiam sem energia elétrica. Na área de concessão da RGE/RS, eram 15 mil. Além da BR-116, o quilômetro 180 da BR-290, em Pantano Grande, também está bloqueado. Entre as rodovias estaduais, 14 estão comprometidas, segundo o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem.
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