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- Publicada em 14 de Outubro de 2016 às 16:48

Piso salarial de professores brasileiros é metade do de países da OCDE

O relatório Education at a glance, publicado anualmente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), informa que o piso salarial para os professores da educação básica no Brasil foi de US$ 12.337 por ano, menos da metade do piso salarial dos professores do ensino primário dos países da OCDE - que foi de US$ 29.863. A informação foi divulgada em análise do economista e pesquisador da FEE Thomas Kang divulgada na Carta de Conjuntura da FEE de outubro.
O relatório Education at a glance, publicado anualmente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), informa que o piso salarial para os professores da educação básica no Brasil foi de US$ 12.337 por ano, menos da metade do piso salarial dos professores do ensino primário dos países da OCDE - que foi de US$ 29.863. A informação foi divulgada em análise do economista e pesquisador da FEE Thomas Kang divulgada na Carta de Conjuntura da FEE de outubro.
"Como esses países são ricos, isso poderia não ser um problema. Entretanto, mesmo em relação a seus pares, o piso salarial brasileiro é baixo: ele é menor do que em países como Chile (US$ 17.250), Colômbia (US$ 13.885) e México (US$ 17.041)", pondera Kang.
O economista destaca que, devido à crise financeira, os professores gaúchos iniciantes não recebem sequer o piso nacional, o que tende a prejudicar a opção pela carreira. "A desvalorização da carreira influencia negativamente as decisões profissionais dos pretendentes mais capacitados à docência, levando à queda da qualidade da educação no longo prazo, embora haja um plano de carreira e alguns professores recebam pagamento extra por difícil acesso à escola, por exemplo", diz.
Quando se observa o ensino superior, os dados da OCDE mostram outra realidade. Os professores titulares (topo da carreira) do ensino superior nas universidades federais brasileiras recebem valores semelhantes aos pagos a professores titulares em países nórdicos: US$ 75.837 ao ano no Brasil, em comparação a US$ 80.012 na Finlândia, US$ 73.322 na Noruega e US$ 81.039 na Suécia.
Na análise do pesquisador, "Isso parece ser outro problema, na medida em que a renda em países como Suécia e Finlândia é aproximadamente cinco vezes maior do que a brasileira".
A edição do relatório Education at a glance citada nesta Carta da FEE é a de 2016, com dados de 2014. Ele traz informações de países membros da OCDE (como Bélgica, Dinamarca, França, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Portugal, Turquia, Reino Unido, Alemanha, Espanha, Canadá, Estados Unidos, Japão, Austrália, México, República Tcheca, Polônia, Coreia do Sul, Eslováquia e Chile) e de outros países parceiros, tais como o Brasil.
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