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- Publicada em 12 de Outubro de 2016 às 19:16

Paraná registra 210 escolas ocupadas e professores aprovam greve

Estudantes e professores do Paraná protestam contra reforma do Ensino Médio e teto de gastos

Estudantes e professores do Paraná protestam contra reforma do Ensino Médio e teto de gastos


Leandro Taques/APP-Sindicato/Divulgação/JC
Estadão Conteúdo
As ocupações de colégios da rede estadual de ensino no Paraná já chegam a 210 em 49 municípios, além de três universidades Unioeste. O número foi divulgado pelo Movimento Ocupa Paraná na tarde desta quarta-feira (12). O governo estadual não apresenta um número oficial, mas, na tarde de terça-feira (11), indicou que aproximadamente 100 colégios estavam ocupados - o grupo falava em 150.
As ocupações de colégios da rede estadual de ensino no Paraná já chegam a 210 em 49 municípios, além de três universidades Unioeste. O número foi divulgado pelo Movimento Ocupa Paraná na tarde desta quarta-feira (12). O governo estadual não apresenta um número oficial, mas, na tarde de terça-feira (11), indicou que aproximadamente 100 colégios estavam ocupados - o grupo falava em 150.
O movimento protesta contra as medidas do governo federal que limitam gastos para a Educação, preveem a retirada de disciplinas dos currículos escolares e ampliam o período de ensino nas salas de aula. Além da ocupação, os professores do Estado aprovaram em assembleia, pela manhã, uma greve que deve ser iniciada na segunda-feira (17).
No início da noite de terça, o governador Beto Richa (PSDB) emitiu, por meio da assessoria, uma nota na qual dizia estar aberto ao diálogo. "Quero me dirigir aos estudantes das escolas públicas do Paraná, a todos os professores, pais e mães que estão aflitos com a situação criada após a edição da medida provisória; todos concordamos que essa medida precisa ser amplamente debatida antes de ser implantada. É preciso ouvir opiniões, debater as propostas, identificar as divergências e construir as soluções", afirmou.
"No nosso Estado, os estudantes que ocupam escolas precisam saber que estamos abertos ao diálogo, ao debate e às boas ideias para construir uma reforma que realmente traga mais qualidade ao ensino médio e abra novas perspectivas para a nossa juventude". O governo já entrou com alguns pedidos de reintegração de posse, mas ainda não obteve sucesso na Justiça.
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