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- Publicada em 12 de Outubro de 2016 às 11:02

Em Porto Alegre, Aerosmith mostra que tem energia de sobra

Banda de Steven Tyler animou o público em noite repleta de hits em Porto Alegre

Banda de Steven Tyler animou o público em noite repleta de hits em Porto Alegre


Fredy Vieira/JC
Cristiano Vieira
Foi com um retorno à década de 1970 – por meio do hit Back in the saddle, de 1976 – que o Aerosmith abriu, ontem, o show da turnê Rock N' Roll Rumble no Anfiteatro Beira-Rio, em Porto Alegre. A apresentação iniciada às 22h01, a primeira da etapa brasileira do grupo, resultou em duas horas repletas de sucessos, sem esquecer as baladas da década de 1990.
Foi com um retorno à década de 1970 – por meio do hit Back in the saddle, de 1976 – que o Aerosmith abriu, ontem, o show da turnê Rock N' Roll Rumble no Anfiteatro Beira-Rio, em Porto Alegre. A apresentação iniciada às 22h01, a primeira da etapa brasileira do grupo, resultou em duas horas repletas de sucessos, sem esquecer as baladas da década de 1990.
A energia e o profissionalismo da banda, com destaque para um animado e simpático Steven Tyler, confirmam o porquê de o Aerosmith estar há tanto tempo na estrada. Não adianta desfilar hits como Crazy, Cryin, Dream On, Dude (Looks Like a Lady) e Walk this way sem dispor de um potente e afinado vocal – o que Tyler tem de sobra.
Cerca de 20 mil pessoas lotaram o anfiteatro, formato em que o Beira-Rio é ocupado pela metade, tanto pista premium quando nas arquibancadas. Muitos casais da faixa dos 30 anos, claramente fãs da fase baladeira do Aerosmith, espalhavam-se pelo local. Eram esses que dançavam ao som de cada hit dos anos 1990, uma época em que a MTV e as rádios mostravam quem fazia sucesso no mundo da música.
O figurino colorido dos músicos – com destaque para o rosa, uma lembrança ao Outubro Rosa e à batalha contra o câncer de mama – era um show à parte. A noite relativamente quente, sem um ventinho soprando no Beira-Rio, deixou muita gente suando enquanto pulava na pista premium.
Tyler, ao contrário, usava uma túnica colorida, esvoaçante, pulava e corria pelo palco como se tivesse 18 anos – e estava sequinho. Mérito de três enormes ventiladores, discretamente colocados no palco e que faziam o efeito conhecido de comercial de TV do “cabelo voando”. Coisas de rock star, galera.
Não faltaram, claro, as tentativas de comunicação com a plateia local por meio de “Ah, eu sou gaúcho” e “Olá, Porto Alegre”, expressões que fazem a alegria do público. Foi um show marcante, correto, em que tudo funcionou e emocionou. Palmas para Tyler e seu grupo, que não caíram no conformismo do playback.
A lamentar, uma atitude que virou praga em apresentações culturais, seja em teatros, casas de shows ou em estádios: os celulares, insistentemente levantados, em uma tentativa míope de gravar ou registrar algo, muitas vezes em telefones com câmeras sofríveis, longe do palco. Uma pena – muita gente assistiu ao show pela telinha do telefone, mesmo na pista premium. Foi para isso que pagaram mais de R$ 600,00? Pode ver no Youtube, de graça.
Confira a galeria de imagens:
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