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- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 22:58

Servidores penitenciários dão ultimato ao Piratini

Assembleia dos trabalhadores lotou o auditório do Cpers ontem

Assembleia dos trabalhadores lotou o auditório do Cpers ontem


MARCO QUINTANA/JC
Suzy Scarton
Em assembleia realizada ontem, no auditório do Cpers/Sindicato, os agentes penitenciários do Rio Grande do Sul deixaram clara a indignação que sentem em relação ao governo do Estado. Apesar de ainda não terem optado pela greve, a categoria deve rever a possibilidade no dia 11 de novembro, para quando foi marcada uma nova assembleia geral.
Em assembleia realizada ontem, no auditório do Cpers/Sindicato, os agentes penitenciários do Rio Grande do Sul deixaram clara a indignação que sentem em relação ao governo do Estado. Apesar de ainda não terem optado pela greve, a categoria deve rever a possibilidade no dia 11 de novembro, para quando foi marcada uma nova assembleia geral.
Nos próximos dias, o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado do Rio Grande do Sul (Amapergs) entregará ao governador José Ivo Sartori um documento com as reivindicações da categoria. Em troca, pedirão que uma resposta seja dada até a data da assembleia. Caso a resposta não venha ou seja considerada insatisfatória, os servidores penitenciários optarão pela greve.
Atualmente, o sindicato representa 6,5 mil servidores no Estado. No entanto, o presidente da Amapergs, Flávio Berneira Junior, afirma que são necessários mais 3,5 mil profissionais para cobrir o déficit atual. "O governo já deu autorização para a realização de um novo concurso da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe/RS) e, agora, esperamos celeridade, que algo seja encaminhado o mais rápido possível", pondera Berneira.
Além da questão salarial, outros pontos preocupam os servidores. Um deles diz respeito ao porte de arma fora do horário de expediente. "Existe uma insegurança jurídica agora porque um parecer recente diz que, para que o porte seja permitido, o profissional precisa se enquadrar na classe de dedicação exclusiva. Teoricamente, não somos, mas temos o entendimento que o porte de arma está garantido", esclarece Berneira. A ideia é pedir que a Susepe regulamente a questão.
Os servidores ainda pretendem exigir a publicação das promoções prometida pelo governo estadual, a garantia de direitos aos profissionais que sofreram acidentes de trabalho, o pagamento de horas extras, o fim da permanência de presos em delegacias e da dupla jornada (por meio de diárias voluntárias), a recontratação de aposentados e a regulamentação da remoção de servidores. Também emitirão uma nota de repúdio à gestão da superintendente Marli Ane Stock e à proposta de retirada da Susepe da Secretaria de Segurança Pública (SSP), sugerida pela Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep).
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