Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Campeonato Brasileiro

- Publicada em 02 de Outubro de 2016 às 16:22

Vitória apertada, alívio gigante no Beira-Rio

Gol foi marcado aos quatro minutos do primeiro tempo

Gol foi marcado aos quatro minutos do primeiro tempo


RICARDO DUARTE/INTER/DIVULGAÇÃO/JC
Um jogo apenas razoável, um resultado fundamental. Foi nesses termos que o treinador Celso Roth resumiu a vitória do Inter sobre o Figueirense por 1 a 0, conquistada no sábado diante de 34.036 colorados nervosos, mas solidários e barulhentos. O único gol foi marcado por Vitinho, logo no começo de partida, e interrompeu uma sequência de quatro derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro.
Um jogo apenas razoável, um resultado fundamental. Foi nesses termos que o treinador Celso Roth resumiu a vitória do Inter sobre o Figueirense por 1 a 0, conquistada no sábado diante de 34.036 colorados nervosos, mas solidários e barulhentos. O único gol foi marcado por Vitinho, logo no começo de partida, e interrompeu uma sequência de quatro derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro.
A situação na tabela mudou pouco, é verdade. O Inter segue em 18º lugar, agora com 30 pontos, e está a três da saída do Z-4. Pode permanecer entre os rebaixados mesmo vencendo o Coritiba, na quinta-feira, jogo que acontece às 19h30min no Beira-Rio. Mas dirigentes e comissão técnica preferiram deixar o contexto ruim um pouco de lado e celebrar a vitória, que mantém o time na briga para escapar do rebaixamento.
"Boas apresentações não são o nosso fim. Conseguimos somar pontos, que é o que mais importa se queremos sair dessa situação em que estamos. Estávamos precisando disso", disse Roth.
Na coletiva pós-jogo, o treinador colorado acentuou que ainda há "muita coisa a ser melhorada" nos próximos jogos. "O aspecto principal de hoje foi a luta, a entrega dos jogadores. Agora, temos que ter sequência. Se pudermos, vamos repetir (a escalação)", garantiu.
Empurrado por uma torcida muito barulhenta, o Colorado entrou em campo disposto a abrir o placar o mais rápido possível. E o dono da casa não precisou de mais do que quatro minutos para atingir seu intento. William surgiu na linha de fundo, cruzou rasteiro e Vitinho, oportunista, encostou no canto oposto de Gatito Fernández. Mesmo diminuindo um pouco o ritmo, o Inter seguiu bem superior ao Figueirense durante toda a primeira etapa, criando várias oportunidades de ampliar.
Na segunda etapa, porém, a coisa complicou. Ansioso, o Colorado passou a cometer muitas faltas e a ceder campo ao Figueirense, que foi ganhando coragem e chegando de forma insinuante, ainda que sem muitas situações claras de gol. Embora a torcida colorada nunca tenha deixado de incentivar o time, o nervosismo era evidente no Beira-Rio. Valdívia e Sasha, que entraram no segundo tempo para explorar os contra-ataques, não conseguiram aproveitar as chances que surgiram.
No final, o time ainda viu-se forçado a atuar com dez jogadores, uma vez que Fernando Bob sentiu lesão muscular e as substituições já tinham se esgotado. Muito drama e superação, que só se encerraram com o apito final. Agora, todas as atenções se voltam para quinta-feira, contra o Coritiba - outra partida onde o apoio da torcida será fundamental.

Defesa falha e Grêmio perde para o Cruzeiro

Antes do jogo, o discurso gremista era claro: buscar o máximo possível de pontos para tentar chegar à zona de vaga para a Libertadores. Uma tarefa que já não era fácil, e ficou ainda mais complicada depois da derrota de 1 a 0 para o Cruzeiro, no sábado, no Mineirão. Em uma bobeira coletiva da defesa gremista, que se distraiu do jogo enquanto comemorava uma defesa de Bruno Grassi, Henrique fez de cabeça o único gol da partida. Agora, o Tricolor está em nono lugar, com 40 pontos, a oito de distância do G-4.
Após a partida, o treinador Renato Portaluppi lamentou a "bobeira" que roubou do Grêmio a chance de conquistar ao menos um ponto. "Eu já havia alertado eles (jogadores). Deram as costas para a bola", criticou. Outro problema apresentado na partida, segundo Renato, foi o desperdício de boas chances no começo do jogo. "Quando aparecer a chance, tem que fazer o gol, porque o adversário não vai ter pena depois. Se tivéssemos saído na frente, o jogo seria totalmente diferente", opinou Renato.
De fato, o Grêmio começou melhor a partida no Mineirão. Logo nos primeiros minutos, teve três boas jogadas consecutivas na frente, aproveitando o mau posicionamento da defesa cruzeirense. Em uma delas, Luan surgiu livre, encobriu o goleiro e por pouco não marcou. Mas o gol gremista não veio, e não demorou muito para o dono da casa tomar conta das ações. Em uma série de jogadas incisivas, o Cruzeiro obrigou Bruno Grassi e o lateral Marcelo Oliveira a fazerem boas intervenções.
Na segunda etapa, o jogo esfriou. Mesmo precisando vencer para sair da zona de rebaixamento, o Cruzeiro criava poucas chances, enquanto o Grêmio parecia concordar com o empate sem gols, resumindo sua ação a eventuais contragolpes. Um equilíbrio que se rompeu aos 27 da etapa final, quando a defesa gremista esqueceu do jogo e deu chance para Henrique marcar, aproveitando cobrança rápida de escanteio.
Após mais uma derrota fora de casa, o Grêmio segue na estrada em busca de recuperação. Na quarta-feira, enfrenta o Vitória, na Fonte Nova, a partir das 19h30min.