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Medicina e Saúde

- Publicada em 18 de Outubro de 2016 às 13:45

Prevenção é a melhor arma contra os perigos do Aedes aegypti

Maria Teresa atenta para o aumento da proliferação do mosquito no verão

Maria Teresa atenta para o aumento da proliferação do mosquito no verão


JEFFERSON BERNARDES/DIVULGAÇÃO/JC
O inverno gaúcho foi bastante rigoroso e agiu como uma barreira contra o Aedes aegypti, transmissor das três viroses que mais assustam o País atualmente: dengue, zika e chikungunya. Com a proximidade do verão - calor e chuvas -, forma-se o ambiente propício para a proliferação do mosquito também na região Sul. "Não se sabe como vai ser o verão em relação ao zika. A proliferação vem como uma onda", afirma a geneticista da clínica Fertilitat e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Maria Teresa Sanseverino. Por isso, médicos e órgãos de saúde pedem atenção redobrada aos focos do mosquito. A prevenção deve ser individual, com a revisão dos pátios das casas, caixas d'água, telas nas janelas e uso de repelente.
O inverno gaúcho foi bastante rigoroso e agiu como uma barreira contra o Aedes aegypti, transmissor das três viroses que mais assustam o País atualmente: dengue, zika e chikungunya. Com a proximidade do verão - calor e chuvas -, forma-se o ambiente propício para a proliferação do mosquito também na região Sul. "Não se sabe como vai ser o verão em relação ao zika. A proliferação vem como uma onda", afirma a geneticista da clínica Fertilitat e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Maria Teresa Sanseverino. Por isso, médicos e órgãos de saúde pedem atenção redobrada aos focos do mosquito. A prevenção deve ser individual, com a revisão dos pátios das casas, caixas d'água, telas nas janelas e uso de repelente.
O zika vírus, o mais temido pelas gestantes por causar microcefalia nos bebês, começou a circular no Brasil em 2014, pelo Norte e Nordeste, mas teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. O surto se espalhou por todo território e, atualmente, a maioria dos casos está no Centro-Oeste. A dengue, o zika e a chikungunya são doenças infecciosas agudas transmitidas pelo Aedes. As três podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo. A diferença é sutil, e o diagnóstico precisa ser clínico e epidemiológico. 
Maria Teresa explica que, no caso da dengue, o sintoma de maior destaque é a febre, sempre alta. Já a característica mais marcante na infecção por chikungunya são as dores nas articulações. O zika tem como principal manifestação manchas pelo corpo bastante avermelhadas e edemas nas articulações. A médica diz que pesquisadores brasileiros descobriram que, além da microcefalia, o vírus provoca uma série de outros sintomas nos bebês infectados na gestação, por isso, usam o termo Síndrome Congênita do Vírus Zika, pois ele pode provocar outros danos ao desenvolvimento das crianças. "Ainda temos muito a pesquisar sobre a doença, mas as grandes descobertas estão partindo de grupos brasileiros. Essa epidemia mobilizou uma grande rede de colaboração internacional e nacional, tanto das academias como organizações, e isso é um ponto positivo", completa.
Geralmente, o zika vírus é transmitido pela picada do mosquito, mas também em relações sexuais ou por contato com sangue contaminado. A geneticista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Lavínia Schüler, afirma que a transmissão sexual do vírus foi comprovada, embora ainda sejam poucos os casos. "É recomendado o uso de preservativo nas relações sexuais durante seis meses após o desenvolvimento da doença nos homens", explica.
Os testes com a vacina para combater o zika vírus começam a partir de novembro, segundo o Ministério da Saúde, e, em dois anos, deve estar pronta para produção comercial. Inicialmente, não será aplicada em gestantes, mas o Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde, desenvolve uma tecnologia para ser utilizada em grávidas. A vacina deverá estar disponível para testes até fevereiro de 2017, segundo a previsão.
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