Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado de Capitais

- Publicada em 31 de Outubro de 2016 às 19:42

Bovespa tem novo pico no ano

A Bovespa fechou nesta segunda-feira com alta de 0,96% e encerrou outubro no patamar mais alto do ano, aos 64.924 pontos, maior valor desde 2 de abril de 2012.
A Bovespa fechou nesta segunda-feira com alta de 0,96% e encerrou outubro no patamar mais alto do ano, aos 64.924 pontos, maior valor desde 2 de abril de 2012.
A valorização no mês foi de 11,23%, levando o acumulado do ano para um avanço ainda mais expressivo, de 49,77%. A maior participação do investidor estrangeiro - atraído pela melhora na percepção do País - é apontada como o principal combustível da bolsa no mês.
A alta desta segunda-feira foi a terceira consecutiva do Índice Bovespa, garantida principalmente pela alta das ações do setor financeiro, que pegou carona no resultado trimestral do Itaú Unibanco. O banco teve lucro líquido de R$ 5,595 bilhões, com queda de 8,9% sobre o mesmo período de 2015, mas com alta de 12,64% sobre a média das projeções de seis casas consultadas.
Na última semana, o Santander Brasil também divulgou resultado considerado favorável, o que aumentou a expectativa em relação aos balanços dos demais bancos. Itaú Unibanco fechou com ganho de 3,48%, acompanhado por Bradesco PN, com 3,15% e Banco do Brasil ON, que subiu 3,53%. Bradesco e BB divulgam seus resultados no dia 10 de novembro.
O ganho do dia teria sido maior não fossem as fortes perdas dos preços do petróleo em Nova Iorque e Londres, que arrastaram para baixo as ações da Petrobras. As dúvidas quanto à possibilidade de acordo entre países produtores para limitar a produção levou o barril do petróleo a registrar quedas superiores a 3%, com influência direta sobre ações do setor. Petrobras ON e PN terminaram o dia com perdas de 2,56% e de 2,21%, respectivamente.
De volta ao setor de commodities, as ações da Vale enfrentaram instabilidade ao longo do dia, divididas entre um movimento de realização de lucros e a alta do minério de ferro. Os papéis da mineradora alternaram altas e baixas ao longo do pregão e terminaram com perdas de 0,27% (ON) e de 0,72% (PNA). Beneficiadas pela recuperação do minério, as ações preferenciais terminaram outubro com alta de 33,96% e as ordinárias, de 23,98%.

Dólar à vista cai 1,85% no mês e fecha sessão de segunda-feira cotado aos R$ 3,1905

O dólar marcou leve queda frente ao real nesta segunda-feira depois de três pregões consecutivos de alta. No mercado à vista, a divisa dos EUA recuou 0,12%, aos R$ 3,1905. No mês, a baixa foi de 1,85%. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios na sessão somou US$ 1,535 bilhão.
O movimento foi influenciado pelo otimismo com o cenário doméstico após o segundo turno das eleições municipais e pelo fluxo positivo no último dia para adesão à lei de repatriação. Durante a manhã, o câmbio contou ainda com pressão de "venda" no dólar para formação da última taxa Ptax de outubro. A baixa da divisa dos EUA - observada durante todo o pregão - só não foi maior por causa da forte queda do petróleo, de 4%, que afetou moedas ligadas a commodities.
Já no segmento futuro, o dólar para dezembro encerrou com queda de 0,56%, aos R$ 3,2160, com giro de US$ 17,590 bilhões.
A manhã foi marcada pela disputa - entre comprados e vendidos - para formação da última taxa Ptax do mês de outubro, que serve de referência para derivativos cambiais e negociações comerciais. A Ptax fechou em queda de 0,01%, aos R$ 3,1811. Já olhando para a variação acumulada no mês, a queda de 2,01% na Ptax em outubro indica que os vendidos tiveram um bom resultado, de acordo com especialistas.