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Economia

- Publicada em 28 de Outubro de 2016 às 19:27

Petróleo fecha em queda pressionado por incertezas sobre acordo da Opep

Estadão Conteúdo
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (28), e registraram a primeira perda semanal desde meados de setembro, com o aumento das incertezas sobre a viabilidade de implementação de um acordo entre grandes exportadores, que devem discutir uma proposta para limitar a produção da commodity. Preocupações políticas nos Estados Unidos também influenciaram o movimento.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (28), e registraram a primeira perda semanal desde meados de setembro, com o aumento das incertezas sobre a viabilidade de implementação de um acordo entre grandes exportadores, que devem discutir uma proposta para limitar a produção da commodity. Preocupações políticas nos Estados Unidos também influenciaram o movimento.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro fechou em queda de US$ 1,02 (-2,05%), US$ 48,70 por barril. Na semana, esse contrato caiu 4,2%, na primeira perda em seis semanas, segundo dados da FactSet. No mês, o WTI observou um avanço de 1%.
Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o Brent para janeiro fecha em queda de US$ 0,92 (-1,78%), a US$ 50,68 por barril. O contrato para dezembro, que vence dia 31, caiu US$ 0,76 (-1,51%), a US$ 49,71 o barril. Na semana, esse último contrato caiu 4%.
No fim de semana, autoridades da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reunirão em Viena para discutir uma possível limitação da produção. As discussões serão seguidas por um outro encontro entre membros e não membros do cartel.
Espera-se que a Opep faça um anuncio formal no dia 30 sobre o destino do acordo. Caso seja bem sucedido no próximo mês, ele pode representar o primeiro comprometimento com uma redução entre os membros da organização em oito anos.
Ao passo em que as divisões entre a Opep "se tornavam cada vez mais aparentes, particularmente com a exigência do Iraque para que o país seja excluído do acordo, o mercado ficou cada vez mais cético de que o grupo possa ter um impacto significante na oferta", disse Robbie Fraser, analista de commodities da Schneider Electric.
Analistas dizem que a inimizade de longa data entre a Arábia Saudita e o Irã, vários pedidos de exclusão do acordo por parte de membros da Opep e um histórico de países que não cumpriam com suas cotas no passado apontam para uma fundação instável para o acordo.
Além disso, foi verificada uma aversão ao risco depois que o FBI anunciou que estava retomando as investigações sobre o servidor de e-mails da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton.
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