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Consumo

- Publicada em 27 de Outubro de 2016 às 19:09

Consumo é impactado por cenário restritivo

Redução dos postos de trabalho afeta a renda e a confiança das famílias gaúchas ao longo dos meses

Redução dos postos de trabalho afeta a renda e a confiança das famílias gaúchas ao longo dos meses


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Os resultados de outubro que medem a intenção de consumo das famílias gaúchas com a economia registraram uma pequena melhora de 3,4% em relação ao mês de setembro, mas seguem refletindo uma avaliação bastante negativa do cenário de consumo. O mês se encerra com uma queda de 12,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo 61,0 pontos. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas (ICF), divulgada nesta quinta-feira pela Fecomércio-RS.
Os resultados de outubro que medem a intenção de consumo das famílias gaúchas com a economia registraram uma pequena melhora de 3,4% em relação ao mês de setembro, mas seguem refletindo uma avaliação bastante negativa do cenário de consumo. O mês se encerra com uma queda de 12,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo 61,0 pontos. Os dados são da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas (ICF), divulgada nesta quinta-feira pela Fecomércio-RS.
"Os fatores concretos determinantes do consumo continuam delineando um panorama restritivo", avalia o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Segundo ele, o mercado de trabalho permanece enfraquecido, com a redução líquida de postos de trabalho. "Isso impacta negativamente a renda e a confiança das famílias, o que, associado à inflação alta e aos juros elevados, reduz o ímpeto e a capacidade de compra das pessoas", salienta Bohn. O dirigente destaca ainda que a sutil melhora do indicador nos últimos meses - reforçada pelos dados de outubro - pode ser interpretada mais como um sinal de interrupção de queda do que uma recuperação mais robusta.
A avaliação quanto à situação do emprego alcançou 97,6 pontos, permanecendo no campo pessimista com uma queda de 9,6% em relação a outubro de 2015. Na comparação com setembro passado, houve uma alta de 1,1%. "Apesar da melhora tênue, o indicador ainda permanece bastante abaixo do patamar médio dos últimos anos, o que reflete um mercado de trabalho enfraquecido", ponderou o presidente da Fecomércio-RS. O dado referente à situação de renda atual ficou em 69,7 pontos, com recuo de 20,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. "Após uma alta em setembro, o indicador voltou a cair. É importante destacar que avaliações positivas em relação à renda dependem de uma retomada do mercado de trabalho, algo que ainda não está claro na conjuntura atual", afirma Bohn.
O indicador relacionado ao nível de consumo atual caiu 17,7% sobre o ano passado, ficando em 42,9 pontos. Neste componente, pesam negativamente a conjuntura de queda da renda real, os juros altos e, mais uma vez, a deterioração do mercado de trabalho. A avaliação referente à facilidade de acesso a crédito recuou 14,0% na mesma base de comparação, aos 54,0 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis caiu 29,8%, aos 27,9 pontos. Nas análises relativas às expectativas, o indicador que mede a perspectiva profissional atingiu 77,1 pontos, uma variação de 0,6% sobre outubro de 2015 e alta de 7,8% sobre setembro de 2016. Já em relação às perspectivas de consumo, a redução frente a outubro de 2015 foi de 6,3%, aos 58,0 pontos, e de alta importante de 22,6% sobre setembro passado.

Convenção da Agas se encerra com R$ 8,6 milhões em negócios

Realizada há 14 anos e considerada uma abertura extraoficial da temporada de vendas para o varejo da região, a Convenção Regional de Supermercados promovida pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) encerrou a sua 50ª edição no Centro do Eventos de Tramandaí, movimentando R$ 8,6 milhões em negócios entre os 75 expositores e os mais de 2,4 mil visitantes que participaram do evento.
Em dois dias de atividades, a convenção oportunizou relacionamento, formação de parcerias, concretização de negócios e a qualificação do comércio do litoral para o veraneio, quando a demanda de consumo aumenta e a operação das empresas varejistas precisa se adequar.
Pela primeira vez, além dos tradicionais fornecedores de produtos, equipamentos e serviços para o comércio, a feira oportunizou à pequena agricultura familiar gaúcha a exposição de produtos hortifrutigranjeiros. Chamado de AgroAgas, o espaço para agricultores buscou dar visibilidade para pequenos produtores, incentivando o setor primário. "Sabemos que o produtor quer investir, se qualificar e produzir em maior escala, e somos entusiastas deste processo. A economia precisa crescer em todos os setores para que este crescimento seja sustentável", explicou o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.
Os 2,4 mil visitantes da convenção foram oriundos de 62 municípios diferentes, e representaram 578 companhias. Para incentivar a participação de compradores de diversos setores na feira, a Agas franqueou as inscrições para supermercadistas e a profissionais de setores como hotéis, lojas, padarias, açougues, farmácias e restaurantes de todo o Rio Grande do Sul.
 

Sindilojas Porto Alegre se reúne com representantes de shoppings da Capital

O Sindilojas Porto Alegre, representante legal dos lojistas, se reuniu, na manhã desta quinta-feira, na sede da entidade, com os superintendentes dos shopping centers da Capital.
O objetivo foi consolidar e estabelecer uma ação efetiva com os empreendimentos, visando a ações e providências para a análise das demandas dos lojistas. Considerando que o mercado como um todo, e em especial o varejo, convive com as dificuldades inerentes à desaceleração da economia que resultam na queda das vendas, o Sindilojas Porto Alegre identificou as principais demandas da relação dos lojistas dos shoppings centers e apresentou como um pleito as seguintes necessidades: isenção do aluguel adicional (13º aluguel) e fixação de 15% sobre as vendas como custo de ocupação das lojas.
Considerando que a relação contratual entre os lojistas e os shopping centers é desenvolvida em sintonia com as condições dos contratos de locações específicos e individuais, de cada empreendimento e de cada lojista, o desenvolvimento das avaliações decorrentes destas demandas serão avaliadas pelos empreendimentos, considerando caso a caso. De acordo com o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, é perfeitamente possível desenvolver uma situação de ganha-ganha, em que cada problema pode ser analisado e resolvido a partir destas negociações.
Por isso, ficou estabelecida uma relação pautada por uma agenda positiva, com um fórum permanente de relacionamento e negociação focado na potencialização dos resultados desejados, tanto pelos empreendimentos como pelos lojistas. Os superintendentes dos shopping centers entendem que é de fundamental importância esta iniciativa do Sindilojas Porto Alegre para a consolidação das ações desejadas. Por isso, estabeleceu-se uma proposição consensual para a análise de todas as situações decorrentes do relacionamento com os lojistas.