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Economia

- Publicada em 25 de Outubro de 2016 às 19:27

Corte da Selic depende de ajustes e inflação, diz BC

Banco Central reduziu a taxa de juros para 14% na semana passada

Banco Central reduziu a taxa de juros para 14% na semana passada


PEDRO LADEIRA/AFP/JC
O Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a afirmar que eventual intensificação no movimento de corte do juro dependerá da "evolução favorável de fatores". Na ata da mais recente reunião do Banco Central (BC), que reduziu o juro de 14,25% para 14%, os diretores da instituição argumentam que "a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias".
O Comitê de Política Monetária (Copom) voltou a afirmar que eventual intensificação no movimento de corte do juro dependerá da "evolução favorável de fatores". Na ata da mais recente reunião do Banco Central (BC), que reduziu o juro de 14,25% para 14%, os diretores da instituição argumentam que "a convergência da inflação para a meta para 2017 e 2018 é compatível com uma flexibilização moderada e gradual das condições monetárias".
A exemplo do comunicado divulgado após o anúncio da redução do juro, o BC voltou a afirmar ontem que "a magnitude da flexibilização monetária e uma possível intensificação do seu ritmo dependerão de evolução favorável de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação no horizonte relevante para a condução da política monetária". Essa avaliação sobre os fatores e a trajetória da inflação é feita para os anos-calendário de 2017 e 2018.
A análise do BC é determinada por dois fatores domésticos principais. A ata cita como primeiro fator que "os componentes do IPCA mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica retomem claramente uma trajetória de desinflação em velocidade adequada". O segundo item de análise é que "o ritmo de aprovação e implementação dos ajustes necessários na economia contribuam para uma dinâmica inflacionária compatível com a convergência da inflação para a meta". Diante desse cenário, a ata do BC cita que o comitê "avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%".
A avaliação das projeções para a inflação no cenário de referência e mercado "indica haver espaço para flexibilização gradual e moderada da política monetária", avalia a ata. Apesar desse espaço, o BC ressalta que "as projeções no cenário de mercado sugerem haver limites para a magnitude dessa flexibilização nesse mesmo horizonte".
Para 2017 e 2018, no cenário de mercado, que leva em conta as hipóteses de câmbio e juro apuradas pela pesquisa Focus, a expectativa é de inflação acima do centro da meta: 7% em 2016, 4,9% em 2017 e 4,7% em 2018. Nesse caso, as estimativas para 2017 e 2018 estão acima da meta perseguida pelo BC, de 4,5%.
No cenário de referência, as previsões para a inflação estão abaixo da meta a partir de 2017. Essas estimativas do BC levam em conta o juro de 14,25% e taxa de câmbio em R$ 3,20 em todo o horizonte das previsões. Com esses parâmetros, a expectativa para o IPCA seguiu em 7% para 2016, 4,3% em 2017 e gira em torno de 3,9% em 2018. Portanto, abaixo da meta em 2017 e 2018.
 
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