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Economia

- Publicada em 24 de Outubro de 2016 às 19:16

Dólar à vista é cotado aos R$ 3,11

O dólar fechou ontem no menor nível em mais de um ano, aos R$ 3,1174 (-1,33%) no mercado à vista. A desvalorização da divisa norte-americana, observada desde o começo do dia, teve como principal catalisador a Lei de Regularização de Recursos no Exterior, cuja data final para adesão é 31 de outubro. Com o prazo cada vez mais próximo, profissionais do câmbio já têm relatado entrada efetiva de capital no País e apostam num fluxo ainda mais intenso até a semana que vem.
O dólar fechou ontem no menor nível em mais de um ano, aos R$ 3,1174 (-1,33%) no mercado à vista. A desvalorização da divisa norte-americana, observada desde o começo do dia, teve como principal catalisador a Lei de Regularização de Recursos no Exterior, cuja data final para adesão é 31 de outubro. Com o prazo cada vez mais próximo, profissionais do câmbio já têm relatado entrada efetiva de capital no País e apostam num fluxo ainda mais intenso até a semana que vem.
O valor de encerramento no mercado à vista, que também marcou a mínima do dia, não era visto desde 2 de julho de 2015, quando terminou em R$ 3,0980. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 1,076 bilhão. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para novembro fechou em queda de 0,84%, aos R$ 3,1300. O giro totalizou US$ 13,013 bilhões.
Além da repatriação, o recuo desta segunda-feira também embutiu o otimismo com o andamento de medidas de ajuste fiscal e a percepção de que os cortes da Selic serão graduais. Também contribuiu, em menor grau, a busca internacional por ativos de economias emergentes. Lá fora, há percepção de que o Federal Reserve deve retomar o aperto monetário ainda neste ano, mas tem se concretizado a expectativa de que o processo será gradual. Hoje, o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse que "não há urgência", mas que apoiaria uma alta nos juros na "próxima reunião".
O início da semana foi morno na Bovespa, que hesitou durante quase todo o pregão de ontem e terminou o dia próxima da estabilidade, aos 64.059 pontos (-0,08%). Com a escassez de notícias relevantes no dia, o investidor manteve o tom otimista com o País, baseado em acontecimentos recentes. Por outro lado, os sucessivos ganhos da bolsa brasileira tiraram o fôlego de algumas ações, que cederam a movimentos de realização de lucros e determinaram uma leve baixa ao final dos negócios. O volume financeiro totalizou R$ 7,35 bilhões, abaixo dos R$ 9,04 bilhões da média diária de outubro.
As "blue chips" Vale e Petrobras continuaram a se destacar na alta, refletindo a melhora de perspectiva para ambas. No caso da Vale, as compras foram influenciadas pela expectativa positiva com a empresa, que divulga resultados do terceiro trimestre na próxima quinta-feira. Vale ON e PNA tiveram ganhos de 1,96% e 2,84%, respectivamente. Já Petrobras ON e PN avançaram 0,31% e 1,39%.
No sentido oposto estiveram as ações do setor bancário, que fecharam majoritariamente em baixa, exercendo importante influência sobre o resultado do Ibovespa. Bradesco PN caiu 0,96%, e Itaú Unibanco PN perdeu 0,85% do seu valor. A exceção ficou com as units do Santander Brasil, que subiram 1,10%.
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