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Economia

- Publicada em 24 de Outubro de 2016 às 22:29

Cabos submarinos ampliam conexão no Sul do Brasil

Moreira explica os benefícios que o cabo trará aos usuários da rede

Moreira explica os benefícios que o cabo trará aos usuários da rede


Antonio Paz/JC
Nicole Feijó
Com uma extensão de mais de 12 mil quilômetros, no leito do oceano e percorrendo um trajeto dos Estados Unidos até o Uruguai, um novo cabo de fibra óptica vai possibilitar uma rota de conexão que privilegia, principalmente, o Sul do Brasil. A construção iniciou há cerca de dois anos, e a previsão é que esteja em funcionamento no primeiro semestre de 2017. A Antel, empresa uruguaia, é uma das responsáveis por essa implementação e conta com a parceria da Vogel Telecom, player que atende clientes B2B com serviços de telefonia, internet e dados.
Com uma extensão de mais de 12 mil quilômetros, no leito do oceano e percorrendo um trajeto dos Estados Unidos até o Uruguai, um novo cabo de fibra óptica vai possibilitar uma rota de conexão que privilegia, principalmente, o Sul do Brasil. A construção iniciou há cerca de dois anos, e a previsão é que esteja em funcionamento no primeiro semestre de 2017. A Antel, empresa uruguaia, é uma das responsáveis por essa implementação e conta com a parceria da Vogel Telecom, player que atende clientes B2B com serviços de telefonia, internet e dados.
Com início em Boca Raton, na Flórida, o cabo termina em Maldonado, no Uruguai, e é dividido em três trechos durante esse percurso. O primeiro deles, com 10,5 mil quilômetros de extensão, vai dos Estados Unidos até Fortaleza e depois segue até Santos, litoral paulista, recebendo o nome de Monet.
A partir de então, ele ganha um segundo nome, Tannat, e percorre os 2 mil quilômetros restantes até o Uruguai. O maior benefício do novo trajeto é a possibilidade de uma rota de contingência para as redes de telecomunicações. Até o momento, isso depende apenas de trajetos terrestres que passam pelo Centro do País para chegar até os estados do Sul.
Além de aumentar a oferta de internet no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, representa uma oportunidade de rota mais segura e com menor chance de ser rompida, considerando que não enfrenta as mesmas intempéries que as terrestres. A ideia da Vogel é continuar utilizando as rotas terrestres; o cabo submarino funcionará como um complemento na infraestrutura que a empresa oferece aos seus clientes. O gerente de vendas da operação, Leandro Moreira, acredita que o projeto terá impacto maior no Sul, já que diminuirá a sua dependência dos trajetos terrestres que passam por São Paulo, cidade que concentra as saídas de internet do Brasil.
Quando uma das rotas terrestres é rompida, há o congestionamento nas outras, elevando a latência - que é o intervalo entre o começo de um estímulo e o início de uma reação associada a ele. Quando um usuário vai acessar a internet, o serviço fica mais lento.
"A experiência do cliente melhora muito quando você tem uma latência mais baixa, o que vai acontecer a partir dessa nova conexão", relata Moreira. Segundo ele, um dos resultados esperados é a melhoria na qualidade do sinal, especialmente, no interior gaúcho.
Para apresentar a novidade, abordar os problemas da conexão e benefícios dos cabos submarinos, a Vogel e a Antel promovem evento hoje, das 9h às 17h45min, no Hotel Plaza São Rafael. Haverá palestras sobre experiências da empresa uruguaia, banda larga e 4G para pequenas e médias cidades.
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