OLÁ, ASSINE O JC E TENHA ACESSO LIVRE A TODAS AS NOTÍCIAS DO JORNAL.
Entre com seus dados
e boa leitura!
Digite seu E-MAIL e você receberá o passo a passo para refazer sua senha através do e-mail cadastrado:
Economia
- Publicada em 21 de Outubro de 2016 às 17:57Caixa assinará contrato para que Bndes seja agente financeiro em venda da Lotex
Agência Estado
A Caixa Econômica Federal deve assinar na próxima semana um contrato para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) seja o agente financeiro no processo de busca de sócios para a Lotex, a loteria instantânea da companhia, segundo afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi. A jornalistas durante evento de infraestrutura em São Paulo, Occhi afirmou que, em paralelo, o processo já tem caminhado na busca de possíveis investidores interessados.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
A Caixa Econômica Federal deve assinar na próxima semana um contrato para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) seja o agente financeiro no processo de busca de sócios para a Lotex, a loteria instantânea da companhia, segundo afirmou o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi. A jornalistas durante evento de infraestrutura em São Paulo, Occhi afirmou que, em paralelo, o processo já tem caminhado na busca de possíveis investidores interessados.
Como agente financeiro, disse Occhi, o Bndes seria responsável por contratar bancos assessores e formalizar uma joint venture. Segundo o presidente da Caixa, a participação do Bndes nesse processo foi autorizada em reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Questionado sobre a necessidade de venda de ativos pelo banco, Occhi afirmou que a Caixa está buscando rentabilizar todos os seus ativos. Vendas, disse, dependem da estratégia da companhia e do momento de mercado, mas o executivo negou que haja uma pressão por necessidade de capital.
"Não precisamos de capital em 2016 ou 2017", disse. Ele avaliou que há uma série de estratégias que podem ser trabalhadas, mas não deu detalhes. Para além da venda de ativos, há negociações para que a Caixa reduza o porcentual de dividendos pagos ao governo.
"Durante vários anos pagamos 50% em dividendos e isso acabou resultando em uma necessidade de aumento de capital pelo governo na Caixa", afirmou. Na sequência, ele considerou, porém, que, a depender da estratégia a ser adotada, o governo poderia investir mais, com a Caixa ganhando participação em operações de financiamento como as do setor de infraestrutura.
Segundo o executivo, a Caixa espera poder participar das operações de financiamento a Estados com garantia do Tesouro. O montante a ser ofertado em financiamentos pelo banco, porém, depende do preço a ser admitido pelo Tesouro, afirmou.
O executivo afirmou ainda que a Caixa considera que está caminhando para ficar dentro de uma banda de crescimento da carteira de crédito em torno de 5,5% a 6,5% em 2016. Ele descartou que a greve dos bancários tenha afetado a meta de crescimento da carteira do banco.
O executivo respondeu ainda sobre a exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) de que a Caixa suspendesse a venda de carteiras de créditos podres. Occhi declarou que a Caixa já apresentou ao TCU sua fundamentação sobre o tema, mas considerou que é preciso aguardar um posicionamento do Tribunal.
