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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2016 às 10:18

Prévia da inflação oficial perde força em outubro

Preço dos alimentos recuou no mês de outubro

Preço dos alimentos recuou no mês de outubro


ANTONIO PAZ/JC
Agência Estado
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) perdeu força de setembro para outubro, ao passar de 0,23% para 0,19%. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro. O economistas esperavam inflação entre 0,14% e 0,28%, com mediana de 0,21%.
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) perdeu força de setembro para outubro, ao passar de 0,23% para 0,19%. O resultado, divulgado nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro. O economistas esperavam inflação entre 0,14% e 0,28%, com mediana de 0,21%.
Com o resultado anunciado nesta sexta, o IPCA-15 acumula aumento de 6,11% no ano. A taxa acumulada em 12 meses até outubro foi de 8,27%, ante os 8,78% acumulados em 12 meses até setembro.

Deflação em Alimentação e Bebidas leva IPCA-15 a melhor outubro desde 2009

A deflação de 0,25% no grupo Alimentação e Bebidas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de outubro fez o indicador ter a menor variação para o mês desde outubro de 2009. O IBGE informou que o IPCA-15 avançou 0,19% este mês. Considerando a série mês a mês, foi a menor variação desde agosto de 2014, quando o indicador teve alta de 0,14%.
Com a deflação, o grupo Alimentação e Bebidas tirou 0,06 ponto porcentual (p.p.) no IPCA-15, maior impacto negativo no mês. Segundo o IBGE, os preços no agrupamento dos alimentos para consumo em casa recuaram 0,57%. "A principal contribuição para baixo foi a do leite longa vida (-0,11 p.p.), que ficou 8,49% mais barato", diz nota divulgada pelo IBGE.
Também ficaram mais baratos até meados de outubro a batata-inglesa (-13,03%), as hortaliças (-6,18%) e o feijão carioca (-6,17%). A exceção ficou por conta das carnes, cujos preços subiram 2,45% e deram a contribuição mais elevada ao IPCA-15 de outubro, com +0,07 p.p., segundo o IBGE.
Outros dois grupos também puxaram o índice para baixo: Artigos de Residência (-0,31% de variação e -0,01 p.p. de impacto) e Despesas Pessoais (-0,12% e -0,01 p.p. de impacto).
Se os alimentos puxaram o alívio na inflação neste mês, os destaques de alta foram os grupos Habitação (+0,60%) e Transportes (+0,67%). Segundo o IBGE, nas despesas com Habitação, o destaque de alta ficou com o preço do botijão de gás, que subiu 3,55%. Já nos gastos relacionados aos transportes, as passagens aéreas se destacaram, com alta de 10,36%.
O avanço de 3,38% no preço do etanol também ajudou a elevar o grupo Transportes. A alta no etanol puxou o preço da gasolina, que registrou alta de 0,80% no IPCA-15 de outubro, pois, conforme o IBGE, a gasolina "contém 27% de etanol em sua composição".
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