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Economia

- Publicada em 21 de Outubro de 2016 às 08:19

Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em baixa, em meio a avanço do dólar

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (21), em meio ao avanço do dólar ante várias moedas da região, incluindo o yuan. No Japão, o iene enfraquecido tende a favorecer os negócios, mas o mercado acabou virando e encerrando o dia no vermelho, após notícia sobre um terremoto no oeste do país.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (21), em meio ao avanço do dólar ante várias moedas da região, incluindo o yuan. No Japão, o iene enfraquecido tende a favorecer os negócios, mas o mercado acabou virando e encerrando o dia no vermelho, após notícia sobre um terremoto no oeste do país.
Durante a madrugada, o dólar se fortaleceu em relação a divisas asiáticas, chegando a atingir nível recorde ante o yuan negociado em Hong Kong e máximas em seis anos frente ao yuan de Xangai.
Já o euro atingiu mínimas em sete meses ante o dólar na sessão asiática, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sinalizar ontem que a instituição poderá estender seu programa de relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) além da data de vencimento, que é março de 2017.
"O ritmo de mudanças no mercado do dólar causa preocupação", comentou Chris Weston, principal estrategista de mercado da IG. O dólar valorizado prejudica os ganhos de investidores americanos provenientes de aplicações no exterior.
Segundo analistas, o dólar deve continuar se fortalecendo até dezembro, quando espera-se que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) voltará a elevar os juros básicos.
Ontem, as apostas de que o Fed elevará juros no último mês do ano ultrapassaram 70% no CME Group, após o dirigente da instituição em Nova Iorque, William Dudley, prever que o aumento poderá ocorrer ainda em 2016.
Na China, a fraqueza do yuan alimentou temores de que ocorra uma nova fuga de recursos, semelhante à da época em que Pequim anunciou uma forte desvalorização da moeda, em agosto do ano passado. Já o mercado imobiliário chinês continua aquecido, com os preços de moradias nas grandes cidades do país registrando alta de 1,8% na comparação mensal de setembro e avançando 9,3% no confronto anual.
Os mercados chineses, porém, fecharam com variações modestas. O índice Xangai Composto subiu 0,21%, a 3.090,94 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,4%, a 2.052,56 pontos.
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,30%, a 17.184,59 pontos, apagando perdas de mais cedo após um terremoto atingir uma área costeira no oeste do Japão. Não houve, porém, relatos imediatos de pessoas feridas ou danos graves em consequência do tremor.
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 0,37% em Seul, a 2.033,00 pontos, enquanto o Taiex registrou leve perda de 0,11% em Taiwan, a 9.306,57 pontos, e o filipino PSEi teve baixa de 0,82% em Manila, a 7.650,22 pontos, num movimento de realização de lucros. Já a Bolsa de Hong Kong não operou hoje, devido à chegada do tufão Haima, que causou um dos maiores temporais no território este ano.
Na Oceania, a bolsa australiana fechou com queda de 0,2% no S&P/ASX 200, a 5.430,30 pontos, interrompendo uma sequência de três pregões de ganhos.
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