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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2016 às 22:11

Qualidade do trigo pode ser afetada pelas chuvas

Colheita das lavouras gaúchas do cereal atinge 5% da área plantada

Colheita das lavouras gaúchas do cereal atinge 5% da área plantada


KÁTIA MARCON/DIVULGAÇÃO/JC
Prossegue a colheita do trigo nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul e atinge 5% da área. A cultura apresenta produtividades superiores a três toneladas por hectare, mas muitos produtores estão preocupados com as recentes chuvas, muitas vezes intensas, que podem comprometer a qualidade do grão. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, em alguns municípios das Missões, como Santa Rosa, Santo Cristo, Tuparendi, Três de Maio e Doutor Maurício Cardoso, já ocorreram comunicação para a obtenção do Proagro (seguro). Dada à continuidade das chuvas, é bem provável que em outros municípios ocorra o mesmo. Por enquanto, 70% do trigo está na fase de enchimento de grãos e 15%, em maturação.
Prossegue a colheita do trigo nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul e atinge 5% da área. A cultura apresenta produtividades superiores a três toneladas por hectare, mas muitos produtores estão preocupados com as recentes chuvas, muitas vezes intensas, que podem comprometer a qualidade do grão. De acordo com o Informativo Conjuntural da Emater, em alguns municípios das Missões, como Santa Rosa, Santo Cristo, Tuparendi, Três de Maio e Doutor Maurício Cardoso, já ocorreram comunicação para a obtenção do Proagro (seguro). Dada à continuidade das chuvas, é bem provável que em outros municípios ocorra o mesmo. Por enquanto, 70% do trigo está na fase de enchimento de grãos e 15%, em maturação.
No milho, aumenta a constatação de redução no stand de plantas e desenvolvimento desuniforme das lavouras. Houve atraso na aplicação de nitrogênio em cobertura e possíveis perdas desse nutriente pelo excesso de chuvas ocorrido nos últimos dias. Na região das Missões, a implantação das lavouras está concluída.
No total do Estado, o plantio atinge 70% do previsto para este ano. A partir de agora, o ritmo da semeadura do milho deverá ser mais lento, devendo ser finalizado até fins de dezembro, pois os produtores começam a dar preferência à soja, cujo plantio pouco evoluiu, devido às chuvas que ocorreram a partir do fim de semana. Com isso estima-se que o percentual não ultrapasse 1%.
Os produtores de arroz seguiram com o plantio pelo menos até o dia 15, quando o retorno das chuvas paralisou o serviço. Com isso estima-se que 55% já tenham sido concluídos. A retomada dos trabalhos dependerá da paralisação da chuva, uma vez que, devido à intensidade e aos volumes registrados, causou a inundação de áreas próximas a rios e arroios. É provável que algumas áreas devam ser replantadas, bem como refeitas as taipas devido à força da água. A preocupação dos orizicultores é a previsão de mais chuva para a próxima semana, o que provocaria nova interrupção do plantio.
O retorno da chuva foi positivo para as pastagens e os produtores aproveitaram a boa umidade do solo para implantar as anuais de verão, como sorgo e aveia, que estão na fase de emergência. Nas localidades afetadas pelo granizo, ocorreu o acamamento de áreas de aveia e azevém destinadas à colheita de sementes. Estão sendo semeadas áreas de milho silagem e está sendo realizada a adubação de cobertura (nitrogênio).
Com a melhora das condições de produção dos campos nativos e pastagens e consequentemente de leite, a preocupação é com a possível inundação de áreas mais baixas e com a grande incidência de raios, que sempre aumenta o risco de perdas de animais no campo. Em algumas regiões, os produtores que utilizaram as pastagens cultivadas de inverno, como azevém, trevos e cornichão, conseguiram manter o estado corporal dos animais e evitar queda na produção. Alguns produtores que estão utilizando o sistema de piqueteamento nas pastagens têm conseguido um melhor aproveitamento das forrageiras.
 
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